Violência é
a culpada pela morte de 2 em cada 3 jovens mortos no Brasil
Segundo o "Mapa da Violência 2011", divulgado pelo
Ministério da Justiça, dois terços dos brasileiros que morrem ainda jovens são
vítimas da violência em nosso país: enquanto 20% deles morrem em acidentes de
trânsito, outros 40% são assassinados! Para efeito de comparação, os homicídios
entre outras faixas etárias respondem por "apenas" 2% das mortes.
E se, por um lado, o número de homicídios entre os brancos caiu 22%,
de 2002 para 2008, por outro lado, no mesmo período, o número de homicídios
entre os negros cresceu 20%. Proporcionalmente, então, morrem 67% mais negros
do que brancos!
Além disso, como a quase totalidade dos mortos é do sexo masculino,
ocorre um significativo desequilíbrio demográfico na distribuição por sexo da
população jovem. Podem-se imaginar os riscos desse desequilíbrio?
Esse dados nos mostram a impossibilidade de se garantirem políticas
de seguridade social para a juventude - e para as demais faixas etárias,
inclusive - num país com tamanha desigualdade social como o Brasil. Aliás, numa
economia de mercado, num sistema capitalista, não existe saída para a juventude
trabalhadora, além de duas: a exploração de sua força de trabalho ou a morte.
Não fiquemos com nenhuma das duas! Lutemos por uma sociedade
socialista, em que a juventude possa trabalhar, estudar e se desenvolver
plenamente!
Por
que os(as) professores(as) das Instituições Federais estão em greve?
A
defesa do ensino público, gratuito e de qualidade é parte essencial da história
do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), assim como
a exigência da população brasileira, que clama por serviços públicos, com qualidade,
que atendam às suas necessidades de saúde, educação, segurança, transporte,
entre outros direitos sociais básicos.
Os(as)
professores(as) federais estão em greve em defesa da Universidade Pública,
Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna, que reconheça o importante papel
que os docentes têm na vida da população
brasileira.
O
governo vem usando seguidamente o discurso da crise financeira internacional
como justificativa para cortes de verbas nas áreas sociais e para rejeitar
todas as demandas feitas pelos servidores públicos federais por melhores
condições de trabalho, remuneração e, consequentemente, qualidade no serviço
público.
A
situação provocada pela priorização de investimentos do Estado no setor empresarial
e financeiro causa impacto no serviço público, afetando diretamente a população
que dele se beneficia.
Pela
reestruturação da carreira
Há
anos os(as) professores(as) vêm lutando pela
reestruturação do Plano de Carreira da categoria, por acreditarem que
essa reivindicação valoriza a atividade docente e, dessa forma, motiva a
entrada e permanência dos profissionais nas instituições federais de ensino. No
ano passado, o ANDES-SN assinou um acordo emergencial com o governo, que
previa, como um dos principais pontos, a reestruturação da carreira até 31 de
março de 2012. Já estamos na segunda quinzena de maio e nada aconteceu em
relação a essa reestruturação.
Para
reestruturação da carreira atual, desatualizada e desvirtuada conceitualmente
pelos sucessivos governos, o ANDES-SN propõe uma carreira com 13 níveis,
variação remuneratória de 5% entre níveis, a partir do piso para regime de
trabalho de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do DIEESE (atualmente
calculado em R$2.329,35) A valorização dos diferentes regimes de trabalho e da
titulação devem ser parte integrante de salários e não dispersos em forma de
gratificações.
Pela melhoria das condições de
trabalho nas Instituições Federais
O
começo do ano de 2012 evidenciou a precariedade de várias instituições. Diversos
cursos em Instituições Federais de Ensino – IFE tiveram seu início suspenso ou
atrasado devido à precariedade das Instituições.
O
quadro é muito diferente do que o governo noticia. Existem instituições sem professores,
sem laboratórios, sem salas de aula, sem refeitórios ou restaurantes universitários,
até sem bebedouros e papel higiênico, afetando diretamente a qualidade do
ensino.
Ninguém
deveria ser submetido a trabalhar, a ensinar ou a aprender num ambiente assim.
Sofrem professores, estudantes e técnicos administrativos das Instituições
Federais de Ensino. E num olhar mais amplo, sofre todo o povo brasileiro, que
utilizará dos serviços de profissionais formados em situações precárias e que,
se ainda não têm, pode vir a ter seus filhos estudando nessas condições.
Por
isso convidamos todos a se juntarem à nossa luta. Essa batalha não é só dos(as)
professores(as), mas de todos aqueles que desejam um país digno e uma educação
pública, gratuita e de qualidade.
Para saber mais sobre a
greve e as negociações com o governo acesse: www.andes.org.br
A Educação pública,
gratuita e de qualidade é um direito de todos e um dever do Estado.
*Texto produzido pelo Sindicato
Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES
Dia: 28 de Maio
Das 12:00 às 13:00
Puc-Campinas, Campus II na sala A28.
atividade com Walter Faria Neto:
Possui graduação em Psicologia - Formação de Psicólogo, Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Federal de Uberlândia (1996) e Mestrado Em Psicologia Escolar pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1999). Possui experiência como docente em cursos de graduação e pós-graduação nas seguintes IES: UEMG-Ituiutaba, Centro Universitário do Triângulo, União Educacional Minas Gerais, Universidade Federal de Uberlândia e Universidade de Uberaba. Possui experiência administrativa como: coordenador do curso de pós graduação em Psicopedagogia do Centro Universitário de Patos de Minas; membro efetivo do XI Plenário do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais; membro do grupo gestor da ABEP Minas; e coordenador do Núcleo ABRAPSO do Triângulo Mineiro e como membro da Diretoria da Sociedade de Psicologia do Triângulo Mineiro. Atualmente é aluno do programa de doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, bolsista CAPES, membro do grupo de pesquisa: Avaliação e intervenção psicossocial: prevenção, comunidade e libertação
Mesa 1 - Indústria Cultural: cultura popular e cultura de Massas
Mesa 2 - Meios de comunicação e consciência de classe: internet, televisão, música e arte!
Traga sua arte, sua poesia, sua música...!
inscrição: Envie seu nome completo, e-mail, telefone, facebook e apresentação artística que pretende desenvolver para o e-mail: coletivoconstrucao@gmail.com
Não perca também:
Plenária Estadual do Construção! dia 14 de junho no DCE UFF às 18hs!
Do dia 27 de abril a 1º de maio aconteceu no IFCH-UNICAMP, em Campinas, o Encontro Regional de Estudantes de História do Sudeste, construído pelas 4 escolas que hoje compõem a Federação do Movimento Estudantil de História - FEMEH - em São Paulo: USP, UNICAMP, UNIFESP e PUC.
A FEMEH tem nos Encontros Regionais uma importante oportunidade de articulação da Federação a partir de suas bases, uma vez que é construída cotidianamente a partir dos CA’s e DA’s (entidades representativas de base). Os debates, a integração e a formação viabilizados pelo EREH ajudam a construir regionalmente no país inteiro as pautas do movimento estudantil de História, tornando-o mais orgânico e articulado.
Desde do ano passado, a regional sudeste passa por uma reconstrução, impulsionada pelo EREH 2011 realizado em São Gonçalo após 4 anos de desorganização da regional SE (Sudeste). Com esse encontro em São Paulo, agora em 2012, demos prosseguimento aos esforços de fortalecimento a nossa Federação pelas bases e a partir da nossa regional, propondo um tema de pouco acúmulo do movimento estudantil de História até hoje: História e Meio Ambiente - Capitalismo em crise.
Avaliamos como muito qualitativos os espaços de discussão promovidos pelo Encontro, que conseguiu avançar nos temas propostos de modo a levantar bandeiras para a Regional Sudeste, mas também criar referência como espaço político de formulação e atuação entre os estudantes de História participantes. Questões como Desenvolvimento Sustentável, Questão Agrária, Megaeventos e moradia, Planejamento Urbano e Código Florestal foram discutidas nos 4 dias de encontro, bem como as demais pautas que são intrínsecas ao movimento, como as opressões (racismo, machismo e homofobia).
O EREH conseguiu fazer um contraponto aos debates das políticas atuais do governo em relação ao meio ambiente, colocando como principal agente de seu caráter insustentável o sistema hoje vigente, o capitalismo. Também debateu a quem a degradação do meio ambiente serve, e quem são os principais afetados por ela, como o Código Florestal favorece os grandes latifundiários e como a classe trabalhadora tem cada vez menos espaço nos grandes centros urbanos e nas periferias com o avanço da especulação imobiliária e das desocupações. A importância desses debates se deu não apenas pelo acúmulo gerado pelos estudantes que participaram, mas principalmente porque compreendemos a partir deles uma necessidade grande de alinhamento da FEMEH com os movimentos sociais que lutam contra os ataques do sistema nessas frentes, entendendo que somente com a atuação conjunta dos estudantes com os movimentos sindicais e sociais é que a transformação efetiva da realidade é possível.
O Encontro avançou também com a inauguração do setorial de mulheres da região Sudeste da FEMEH, criado a partir de um espaço auto-organizado em que as companheiras debateram sobre construção histórica do machismo e a necessidade de combate à mentalidade machista que se estende até os dias de hoje, com iniciativas como a auto-organização de mulheres.
- POEMA: SENTIMENTO DO MUNDO, DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.
REPRESSÃO, DEMOCRACIA, E PERMANÊNCIA ESTUDANTIL.
Nos últimos tempos, temos visto um aumento significativo de repressão nas universidades. Na USP, na UNESP e aqui na UNICAMP muitos estudantes têm sido punidos de várias maneiras. Na USP, entre o fim de 2011 e o início de 2012 ocorreram 6 expulsões contra estudantes. Na UNESP estudantes também foram punidos por organizar um festival contra as opressões feitas no chamado “rodeio das gordas”. E aqui na UNICAMP, cinco estudantes foram suspensos no início deste ano.
Por que eles foram punidos? Todos eles foram punidos porque se organizaram em favor de uma universidade pública de qualidade, sem repressão, opressão e condições plenas de permanência estudantil; e uma universidade pública de qualidade, sem repressão e opressão não é apenas uma universidade que produz pesquisa de ponta, mas, também, uma universidade que proporcione plena democracia, isto é, que proporcione uma estrutura capaz de permitir a plena participação dos estudantes e trabalhadores nas instâncias de decisão da UNICAMP, na USP e na UNESP. Nossa universidade possui um regimento – isto é, um documento que rege as regras universitárias – que data da ditadura militar e que aplica regras do regime militar em pleno regime “democrático”. Este tipo de documento, na prática, autoriza a reitoria da UNICAMP a permitir a entrada da polícia na universidade sem qualquer tipo de debate interno com toda a comunidade. Isto, por acaso, é democracia? Nosso coletivo avalia que não. Todos os estudantes punidos por essa política de repressão do movimento estudantil foram punidos porque ousaram enfrentar o governo de SP e suas reitorias para que estas proporcionassem uma universidade verdadeiramente democrática. Todos os estudantes punidos por essa mesma política foram punidos porque exigiram das reitorias melhores condições de permanência estudantil, isto é, melhores condições e mais vagas para a moradia estudantil, transformação das bolsas “auxílio-social” em bolsas de estudo, etc.
Nós, do coletivo “Construção” acreditamos que a tarefa do movimento estudantil é construir uma grande campanha estadual contra a repressão, por democracia e plena permanência estudantil para os estudantes mais pobres da universidade. Acreditamos que o problema da falta de democracia e da defasagem da atual política de permanência estudantil é uma condição estadual. Por isso, precisamos nos mobilizar estadualmente.
Pensando nisso, nosso coletivo acredita que a manifestação política estadual que está sendo chamada para o próximo dia 16 de Maio na USP é um momento político importante para o fortalecimento do movimento e para pressionar as reitorias e o governo de SP a nos ouvirem. Esta manifestação é um ato unificado entre os estudantes das três universidades estaduais paulistas. Existe transporte gratuito para a ida e a volta do ato. É só acessar o site do DCE-UNICAMP: http://bit.ly/KT89Bt e preencher o formulário. Inscreva-se e compareça ao ato! Sua presença é importante para todo o movimento!
Todos ao ato do dia 16 de Maio na USP!
Pela revogação de todas as punições contra aqueles que lutam por democracia e plena permanência estudantil para os estudantes pobres da Universidade!
Junte-se ao coletivo “Construção” e nos ajude a construir um novo movimento!
O QUE É O COLETIVO “CONSTRUÇÃO”?
O coletivo “Construção” é um coletivo que surgiu no CNE (Congresso Nacional dos Estudantes), em 2009 e reivindica centralmente uma educação pública de qualidade e com acesso a todos. Unimos pessoas de dentro e de fora da Universidade para lutar por essas bandeiras e por outras que estão presentes em nosso dia-a-dia, como a bandeira por moradia estudantil, por mudanças nos currículos, por democracia nos órgãos de decisão na Universidade, contra a repressão à organização dos estudantes. Além disso, defendemos no Movimento Estudantil uma prática de construção coletiva e de democracia, contra atitudes autoritárias e destrutivas para o movimento.
Hoje, infelizmente, não existe nenhuma entidade ou coletivo que consiga organizar as lutas do Movimento Estudantil como um todo. Portanto, achamos que em todos os espaços do movimento, inclusive no Movimento de Área, precisamos pensar novos instrumentos para a nossa luta, instrumentos que unifiquem todos aqueles que se mobilizam e que, assim, consigam reverter a fragmentação entre os estudantes. Nosso coletivo está presente em vários lugares do Brasil, dentre eles, Goiânia, Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo
SENTIMENTO DO MUNDO
Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.
Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.
Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.
Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microcopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer
esse amanhecer
mais noite que a noite.
Carlos Drummond de Andrade
Entre em contato com nosso coletivo aqui no Estado de SP e junte-se a nós:
Grande evento de rock que reunirá as bandas Dievas, Chinfra e Trilha. O Dj Quintas também vai mandar os clássicos do rock. ENTRADA FRANCA E CERVEJA BARATA!!
TODO@S CONTRA A ESPECULACAO IMOBILIARIA!
SERÁ NA AVENIDA VISCONDE DO RIO BRANCO, DCE-UFF, CENTRO (PRÓXIMO AO PLAZA). NITERÓI.
Continuando com nossa proposta de utilizar este espaço também para divulgar produções culturais que questionem a sociedade, que nos voltem a outra forma de enxergar a realidade, buscando se distanciar um pouco das produções da industria cultural, postaremos outra música hoje.
Com a realidade do capitalismo é muito difícil, para não dizer impossível, que haja produções culturais 100% desligadas da mercantilização da arte, e provavelmente postaremos, de vez em quando, algumas mais submetidas a esta lógica, mas que avaliamos que, mesmo assim, tem a contribuir.
A música que postaremos hoje é a Latinoamérica da banda porto-riquenha Calle 13. Essa banda está na estrada desde 2005, e é composta por dois meio-irmãos: René Pérez Joglar "Residente" e Eduardo Cabra Martínez "Visitante".
O grupo possui vários premios pelas suas músicas, principalmente grammy's e premios MTV.
E, como consequencia de uma postura crítica que teve no MTV latino 2009 foi censurado pelo governo de seu país. A banda tem uma postura solidária às lutas dos trabalhadores, estava presente em um show gratuito na argentina realizado como protesto contra a morte de um militante do Partido Obrero, produziu uma música chamada "querido FBI" que responsabilizava o FBI pelo assassinato de um militante pela libertação de Porto Rico, além de ter participato em um debate na faculdade de direito de Buenos Aires discutindo as lutas estudantis na América Latina.
letra:
Latinoamérica (feat. Totó La Momposina, Maria rita e Susana Baca)
Soy... soy lo que dejaron
Soy toda la sobra de lo que te robaron
Un pueblo escondido en la cima
Mi piel es de cuero, por eso aguanta cualquier clima
Soy una fábrica de humo
Mano de obra campesina para tu consumo
Frente de frío en el medio del verano
El amor en los tiempos del cólera, ¡mi hermano!
Si el sol que nace y el día que muere
Con los mejores atardeceres
Soy el desarrollo en carne viva
Un discurso político sin saliva
Las caras más bonitas que he conocido
Soy la fotografía de un desaparecido
La sangre dentro de tus venas
Soy un pedazo de tierra que vale la pena
Una canasta con frijoles,
Soy Maradona contra Inglaterra
Anotándote dos goles
Soy lo que sostiene mi bandera
La espina dorsal del planeta, es mi cordillera
Soy lo que me enseñó mi padre
El que no quiere a su patría, no quiere a su madre