segunda-feira, 28 de maio de 2012

Juventude e Violência


Violência é a culpada pela morte de 2 em cada 3 jovens mortos no Brasil

Segundo o "Mapa da Violência 2011", divulgado pelo Ministério da Justiça, dois terços dos brasileiros que morrem ainda jovens são vítimas da violência em nosso país: enquanto 20% deles morrem em acidentes de trânsito, outros 40% são assassinados! Para efeito de comparação, os homicídios entre outras faixas etárias respondem por "apenas" 2% das mortes.

E se, por um lado, o número de homicídios entre os brancos caiu 22%, de 2002 para 2008, por outro lado, no mesmo período, o número de homicídios entre os negros cresceu 20%. Proporcionalmente, então, morrem 67% mais negros do que brancos!

Além disso, como a quase totalidade dos mortos é do sexo masculino, ocorre um significativo desequilíbrio demográfico na distribuição por sexo da população jovem. Podem-se imaginar os riscos desse desequilíbrio?

Esse dados nos mostram a impossibilidade de se garantirem políticas de seguridade social para a juventude - e para as demais faixas etárias, inclusive - num país com tamanha desigualdade social como o Brasil. Aliás, numa economia de mercado, num sistema capitalista, não existe saída para a juventude trabalhadora, além de duas: a exploração de sua força de trabalho ou a morte.

Não fiquemos com nenhuma das duas! Lutemos por uma sociedade socialista, em que a juventude possa trabalhar, estudar e se desenvolver plenamente!

fonte: http://www.sangari.com/mapadaviolencia/

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Carta do ANDES-SN à Sociedade Brasileira



À Sociedade Brasileira*

Por que os(as) professores(as) das Instituições Federais estão em greve?

A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade é parte essencial da história do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), assim como a exigência da população brasileira, que clama por serviços públicos, com qualidade, que atendam às suas necessidades de saúde, educação, segurança, transporte, entre outros direitos sociais básicos.

Os(as) professores(as) federais estão em greve em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes têm na  vida da população brasileira.

O governo vem usando seguidamente o discurso da crise financeira internacional como justificativa para cortes de verbas nas áreas sociais e para rejeitar todas as demandas feitas pelos servidores públicos federais por melhores condições de trabalho, remuneração e, consequentemente, qualidade no serviço público.

A situação provocada pela priorização de investimentos do Estado no setor empresarial e financeiro causa impacto no serviço público, afetando diretamente a população que dele se beneficia.

Pela reestruturação da carreira

Há anos os(as) professores(as) vêm lutando pela  reestruturação do Plano de Carreira da categoria, por acreditarem que essa reivindicação valoriza a atividade docente e, dessa forma, motiva a entrada e permanência dos profissionais nas instituições federais de ensino. No ano passado, o ANDES-SN assinou um acordo emergencial com o governo, que previa, como um dos principais pontos, a reestruturação da carreira até 31 de março de 2012. Já estamos na segunda quinzena de maio e nada aconteceu em relação a essa reestruturação.

Para reestruturação da carreira atual, desatualizada e desvirtuada conceitualmente pelos sucessivos governos, o ANDES-SN propõe uma carreira com 13 níveis, variação remuneratória de 5% entre níveis, a partir do piso para regime de trabalho de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do DIEESE (atualmente calculado em R$2.329,35) A valorização dos diferentes regimes de trabalho e da titulação devem ser parte integrante de salários e não dispersos em forma de gratificações.

Pela melhoria das condições de trabalho nas Instituições Federais

O começo do ano de 2012 evidenciou a precariedade de várias instituições. Diversos cursos em Instituições Federais de Ensino – IFE tiveram seu início suspenso ou atrasado devido à precariedade das Instituições.

O quadro é muito diferente do que o governo noticia. Existem instituições sem professores, sem laboratórios, sem salas de aula, sem refeitórios ou restaurantes universitários, até sem bebedouros e papel higiênico, afetando diretamente a qualidade do ensino.

Ninguém deveria ser submetido a trabalhar, a ensinar ou a aprender num ambiente assim. Sofrem professores, estudantes e técnicos administrativos das Instituições Federais de Ensino. E num olhar mais amplo, sofre todo o povo brasileiro, que utilizará dos serviços de profissionais formados em situações precárias e que, se ainda não têm, pode vir a ter seus filhos estudando nessas condições.

Por isso convidamos todos a se juntarem à nossa luta. Essa batalha não é só dos(as) professores(as), mas de todos aqueles que desejam um país digno e uma educação pública, gratuita e de qualidade.

Para saber mais sobre a greve e as negociações com o governo acesse: www.andes.org.br 


A Educação pública, gratuita e de qualidade é um direito de todos e um dever do Estado.


*Texto produzido pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES



quarta-feira, 23 de maio de 2012

A construção política da Psicologia

 Atividade sobre psicologia na PUC-Campinas:

A CONSTRUÇÃO POLÍTICA DA PSICOLOGIA:
Os conselhos e a realidade brasileira.

Dia: 28 de Maio
Das 12:00 às 13:00
Puc-Campinas, Campus II na sala A28.

atividade com Walter Faria Neto:

     Possui graduação em Psicologia - Formação de Psicólogo, Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Federal de Uberlândia (1996) e Mestrado Em Psicologia Escolar pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1999). Possui experiência como docente em cursos de graduação e pós-graduação nas seguintes IES: UEMG-Ituiutaba, Centro Universitário do Triângulo, União Educacional Minas Gerais, Universidade Federal de Uberlândia e Universidade de Uberaba. Possui experiência administrativa como: coordenador do curso de pós graduação em Psicopedagogia do Centro Universitário de Patos de Minas; membro efetivo do XI Plenário do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais; membro do grupo gestor da ABEP Minas; e coordenador do Núcleo ABRAPSO do Triângulo Mineiro e como membro da Diretoria da Sociedade de Psicologia do Triângulo Mineiro. Atualmente é aluno do programa de doutorado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, bolsista CAPES, membro do grupo de pesquisa: Avaliação e intervenção psicossocial: prevenção, comunidade e libertação


Clique no cartaz para melhor visualização.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Seminário de Cultura


Seminário de Cultura do Coletivo Construção!
"A Cultura no Capitalismo"

DIA: 02/Jul
LOCAL: DCE UFF    
HORÁRIO: Abertura às 13:00

Programação:
Mesa 1 - Indústria Cultural: cultura popular e cultura de Massas
Mesa 2 - Meios de comunicação e consciência de classe: internet, televisão, música e arte!

Traga sua arte, sua poesia, sua música...!
inscrição: Envie seu nome completo, e-mail, telefone, facebook e apresentação artística que pretende desenvolver para o e-mail: coletivoconstrucao@gmail.com 

Não perca também:
Plenária Estadual do Construção! dia 14 de junho no DCE UFF às 18hs!

Cartazes de divulgação
(clique no cartaz para melhor visualização)




terça-feira, 15 de maio de 2012

Encontro Regional de Estudantes de História - Sudeste 2012




Do dia 27 de abril a 1º de maio aconteceu no IFCH-UNICAMP, em Campinas, o Encontro Regional de Estudantes de História do Sudeste, construído pelas 4 escolas que hoje compõem a Federação do Movimento Estudantil de História - FEMEH - em São Paulo: USP, UNICAMP, UNIFESP e PUC. 

A FEMEH tem nos Encontros Regionais uma importante oportunidade de articulação da Federação a partir de suas bases, uma vez que é construída cotidianamente a partir dos CA’s e DA’s (entidades representativas de base). Os debates, a integração e a formação viabilizados pelo EREH ajudam a construir regionalmente no país inteiro as pautas do movimento estudantil de História, tornando-o mais orgânico e articulado. 

Desde do ano passado, a regional sudeste passa por uma reconstrução, impulsionada pelo EREH 2011 realizado em São Gonçalo após 4 anos de desorganização da regional SE (Sudeste). Com esse encontro em São Paulo, agora em 2012, demos prosseguimento aos esforços de fortalecimento a nossa Federação pelas bases e a partir da nossa regional, propondo um tema de pouco acúmulo do movimento estudantil de História até hoje: História e Meio Ambiente - Capitalismo em crise.

Avaliamos como muito qualitativos os espaços de discussão promovidos pelo Encontro, que conseguiu avançar nos temas propostos de modo a levantar bandeiras para a Regional Sudeste, mas também criar referência como espaço político de formulação e atuação entre os estudantes de História participantes. Questões como Desenvolvimento Sustentável, Questão Agrária, Megaeventos e moradia, Planejamento Urbano e Código Florestal foram discutidas nos 4 dias de encontro, bem como as demais pautas que são intrínsecas ao movimento, como as opressões (racismo, machismo e homofobia).

O EREH conseguiu fazer um contraponto aos debates das políticas atuais do governo em relação ao meio ambiente, colocando como principal agente de seu caráter insustentável o sistema hoje vigente, o capitalismo. Também debateu a quem a degradação do meio ambiente serve, e quem são os principais afetados por ela, como o Código Florestal favorece os grandes latifundiários e como a classe trabalhadora tem cada vez menos espaço nos grandes centros urbanos e nas periferias com o avanço da especulação imobiliária e das desocupações. A importância desses debates se deu não apenas pelo acúmulo gerado pelos estudantes que participaram, mas principalmente porque compreendemos a partir deles uma necessidade grande de alinhamento da FEMEH com os movimentos sociais que lutam contra os ataques do sistema nessas frentes, entendendo que somente com a atuação conjunta dos estudantes com os movimentos sindicais e sociais é que a transformação efetiva da realidade é possível.

O Encontro avançou também com a inauguração do setorial de mulheres da região Sudeste da FEMEH, criado a partir de um espaço auto-organizado em que as companheiras debateram sobre construção histórica do machismo e a necessidade de combate à mentalidade machista que se estende até os dias de hoje, com iniciativas como a auto-organização de mulheres.

Boletim Construção Unicamp Nº 1



BOLETIM DO COLETIVO “CONSTRUÇÃO” - UNICAMP
CONSTRUINDO UM NOVO MOVIMENTO ESTUDANTIL 
 MAIO DE 2012.
 Nº1 


NESTE BOLETIM: 

-  REPRESSÃO,  DEMOCRACIA,  E  PERMANÊNCIA ESTUDANTIL 
-  O QUE É O COLETIVO  “ CONSTRUÇÃO ”? 
-  POEMA:  SENTIMENTO  DO  MUNDO,  DE  CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE. 


REPRESSÃO, DEMOCRACIA, E PERMANÊNCIA ESTUDANTIL.  

     Nos  últimos  tempos,  temos  visto  um  aumento  significativo  de  repressão nas universidades.  Na  USP,  na  UNESP e  aqui  na  UNICAMP  muitos  estudantes têm sido punidos de várias maneiras. Na USP, entre o fim de 2011 e o início de 2012  ocorreram  6  expulsões  contra  estudantes.  Na  UNESP  estudantes  também foram  punidos  por  organizar  um  festival  contra  as  opressões  feitas  no  chamado “rodeio das gordas”. E aqui na UNICAMP, cinco estudantes foram suspensos no início deste ano. 
     Por  que  eles  foram  punidos?  Todos  eles  foram  punidos  porque  se organizaram em favor de uma universidade pública de qualidade, sem repressão, opressão  e  condições  plenas  de  permanência  estudantil;  e  uma  universidade pública de qualidade, sem repressão e opressão não é apenas uma universidade que produz pesquisa de ponta, mas, também, uma universidade que proporcione plena democracia,  isto  é,  que  proporcione  uma  estrutura  capaz  de  permitir  a  plena participação  dos  estudantes  e  trabalhadores  nas  instâncias  de  decisão  da UNICAMP, na USP e na UNESP. Nossa universidade possui um regimento – isto é, um documento que rege as regras universitárias – que data da ditadura militar e que aplica regras do regime militar em pleno regime “democrático”. Este tipo de documento,  na prática,  autoriza  a  reitoria  da  UNICAMP  a permitir a  entrada da polícia  na  universidade  sem  qualquer  tipo  de  debate  interno  com  toda  a comunidade. Isto, por acaso, é democracia? Nosso coletivo avalia que não. Todos os  estudantes  punidos  por  essa  política  de  repressão  do  movimento  estudantil foram punidos porque ousaram enfrentar o governo de SP e suas reitorias para que estas proporcionassem uma universidade verdadeiramente democrática. Todos os estudantes punidos  por  essa  mesma  política  foram  punidos  porque  exigiram  das reitorias melhores condições de permanência estudantil, isto é, melhores condições e mais vagas para a moradia estudantil, transformação das bolsas “auxílio-social” em bolsas de estudo, etc. 
     Nós,  do  coletivo  “Construção”  acreditamos  que  a  tarefa  do  movimento estudantil  é  construir  uma  grande  campanha  estadual  contra  a  repressão,  por democracia  e  plena  permanência  estudantil  para  os  estudantes  mais  pobres  da universidade. Acreditamos que o problema da falta de democracia e da defasagem da  atual  política  de  permanência  estudantil  é  uma  condição  estadual.  Por  isso, precisamos nos mobilizar estadualmente.  
     Pensando  nisso,  nosso  coletivo  acredita  que  a  manifestação  política estadual que  está  sendo  chamada  para  o  próximo  dia  16  de  Maio  na  USP é  um momento  político  importante  para  o  fortalecimento  do  movimento  e  para pressionar as reitorias e o governo de SP a nos ouvirem. Esta manifestação é um ato unificado entre os estudantes das três universidades estaduais paulistas. Existe transporte  gratuito  para  a  ida  e  a  volta  do  ato.  É  só  acessar  o  site  do  DCE-UNICAMP:  http://bit.ly/KT89Bt  e  preencher  o  formulário.  Inscreva-se  e compareça ao ato! Sua presença é importante para todo o movimento! 
Todos ao ato do dia 16 de Maio na USP! 

Pela  revogação  de  todas  as  punições  contra  aqueles  que  lutam  por democracia  e  plena  permanência  estudantil  para  os  estudantes  pobres  da Universidade! 
Junte-se ao coletivo “Construção” e nos ajude a construir um novo movimento!   

O QUE É O COLETIVO “CONSTRUÇÃO”? 

     O  coletivo  “Construção”  é  um  coletivo  que  surgiu  no  CNE  (Congresso Nacional  dos  Estudantes),  em  2009  e  reivindica  centralmente  uma  educação pública de qualidade e com acesso a todos. Unimos pessoas de dentro e de fora da Universidade para lutar por essas bandeiras e por outras que estão presentes em nosso  dia-a-dia,  como  a  bandeira  por  moradia  estudantil,  por  mudanças  nos currículos,  por  democracia  nos  órgãos  de  decisão  na  Universidade,  contra  a repressão  à organização  dos  estudantes.  Além disso,  defendemos  no Movimento Estudantil  uma  prática  de  construção  coletiva  e  de  democracia,  contra  atitudes autoritárias e destrutivas para o movimento.
     Hoje, infelizmente, não existe nenhuma entidade ou coletivo que consiga organizar as lutas do Movimento Estudantil como um todo. Portanto, achamos que em todos os espaços do movimento, inclusive no Movimento de Área, precisamos pensar  novos  instrumentos  para  a  nossa  luta,  instrumentos  que  unifiquem  todos aqueles que se mobilizam e que, assim, consigam reverter a fragmentação entre os estudantes. Nosso coletivo está presente em vários lugares do Brasil, dentre eles, Goiânia, Rio de Janeiro, Campinas e São Paulo



SENTIMENTO DO MUNDO 

Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.

Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.

Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.

Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microcopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer

esse amanhecer
mais noite que a noite.

Carlos Drummond de Andrade



Entre em contato com nosso coletivo aqui no Estado de SP e junte-se a nós:

      Facebook: /ColetivoConstrucaoSp
Blog: http://www.coletivoconstrucao.net/
       E-mail’s: coletivo.construcao.sp@gmail.com
      Bryan: bryanmoraes@yahoo.com.br
       Mateus: matguzzo@gmail.com



quarta-feira, 9 de maio de 2012

Vídeos do lançamento do Coletivo Construção em Goiás!

09.05.12

Vídeo clip do lançamento

Fala da Isabel Keppler, psicóloga formada na Unifesp e membro do Coletivo Construção:

Fala do Luciano, estudante de psicologia e do Coletivo Construção:



terça-feira, 8 de maio de 2012

Rock Em Movimento - 4Edicao - Sabado 12/05 - DCE UFF as 18h

Grande evento de rock que reunirá as bandas Dievas, Chinfra e Trilha. O Dj Quintas também vai mandar os clássicos do rock. ENTRADA FRANCA E CERVEJA BARATA!!


TODO@S CONTRA A ESPECULACAO IMOBILIARIA!


SERÁ NA AVENIDA VISCONDE DO RIO BRANCO, DCE-UFF, CENTRO (PRÓXIMO AO PLAZA). NITERÓI.


domingo, 6 de maio de 2012

Uma cultura para uma nova sociedade.


         Continuando com nossa proposta de utilizar este espaço também para divulgar produções culturais que questionem a sociedade, que nos voltem a outra forma de enxergar a realidade, buscando se distanciar um pouco das produções da industria cultural, postaremos outra música hoje.
    Com a realidade do capitalismo é muito difícil, para não dizer impossível, que haja produções culturais 100% desligadas da mercantilização da arte, e provavelmente postaremos, de vez em quando, algumas  mais submetidas a esta lógica, mas que avaliamos que, mesmo assim, tem a contribuir.
    A música que postaremos hoje é a Latinoamérica da banda porto-riquenha Calle 13. Essa banda está na estrada desde 2005, e é composta por dois meio-irmãos: René Pérez Joglar "Residente" e Eduardo Cabra Martínez "Visitante".
   O grupo possui vários premios pelas suas músicas, principalmente grammy's e premios MTV.
   E, como consequencia de uma postura crítica que teve no MTV latino 2009 foi censurado pelo governo de seu país. A banda tem uma postura solidária às lutas dos trabalhadores, estava presente em um show gratuito na argentina realizado como protesto contra a morte de um militante do Partido Obrero, produziu uma música chamada "querido FBI" que responsabilizava o FBI pelo assassinato de um militante pela libertação de Porto Rico, além de ter participato em um debate na faculdade de direito de Buenos Aires discutindo as lutas estudantis na América Latina.




letra:

Latinoamérica (feat. Totó La Momposina, Maria rita e Susana Baca)
Soy... soy lo que dejaron
Soy toda la sobra de lo que te robaron
Un pueblo escondido en la cima
Mi piel es de cuero, por eso aguanta cualquier clima

Soy una fábrica de humo
Mano de obra campesina para tu consumo
Frente de frío en el medio del verano
El amor en los tiempos del cólera, ¡mi hermano!

Si el sol que nace y el día que muere
Con los mejores atardeceres
Soy el desarrollo en carne viva
Un discurso político sin saliva

Las caras más bonitas que he conocido
Soy la fotografía de un desaparecido
La sangre dentro de tus venas
Soy un pedazo de tierra que vale la pena

Una canasta con frijoles,
Soy Maradona contra Inglaterra
Anotándote dos goles
Soy lo que sostiene mi bandera
La espina dorsal del planeta, es mi cordillera

Soy lo que me enseñó mi padre
El que no quiere a su patría, no quiere a su madre
Soy América Latina,
Un pueblo sin piernas, pero que camina

Tú no puedes comprar el viento
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor

Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores

Tú no puedes comprar el viento
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor

Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores

Tengo los lagos, tengo los ríos
Tengo mis dientes pa' cuando me sonrio
La nieve que maquilla mis montañas
Tengo el sol que me saca y la lluvia que me baña

Un desierto embriagado con peyote
Un trago de pulque para cantar con los coyotes
Todo lo que necesito,
Tengo a mis pulmones respirando azul clarito
La altura que sofoca,
Soy las muelas de mi boca, mascando coca

El otoño con sus hojas desmayadas
Los versos escritos bajo la noches estrellada
Una viña repleta de uvas
Un cañaveral bajo el sol en Cuba

Soy el mar Caribe que vigila las casitas
Haciendo rituales de agua bendita
El viento que peina mi cabellos
Soy, todos los santos que cuelgan de mi cuello
El jugo de mi lucha no es artificial
Porque el abono de mi tierra es natural

Tú no puedes comprar el viento
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor

Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores

Não se pode comprar o vento
Não se pode comprar o sol
Não se pode comprar a chuva
Não se pode comprar o calor
Não se pode comprar as nuvens
Não se pode comprar as cores
Não se pode comprar minha alegria
Não se pode comprar as minhas dores

No puedes comprar el sol...
No puedes comprar la lluvia
(Vamos caminando) No riso e no amor
(Vamos caminando) No pranto e na dor
(Vamos dibujando el camino) El sol...
No puedes comprar mi vida
(Vamos caminando) LA TIERRA NO SE VENDE

Trabajo bruto, pero con orgullo
Aquí se comparte, lo mío es tuyo
Este pueblo no se ahoga con marullo
Y se derrumba yo lo reconstruyo

Tampoco pestañeo cuando te miro
Para que te recuerde de mi apellido
La operación Condor invadiendo mi nido
!Perdono pero nunca olvido!

Vamos camimando
Aquí se respira lucha
Vamos caminando
Yo canto porque se escucha
Vamos dibujando el camino
(Vozes de um só coração)
Vamos caminando
Aquí estamos de pie

¡Que viva la américa!

No puedes comprar mi vida...




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