quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Somos o Povo sem Medo! Nosso futuro não cabe no ajuste fiscal!


A juventude que tomou as ruas nas Jornadas de Junho é a mesma que nesse ano construiu uma poderosa greve nas universidades federais, que participou ativamente das greves gerais no Paraná e no Rio Grande do Sul que fez manifestações gigantes contra o pacote de maldades do ajuste fiscal. Fizemos os rolezinhos, ocupamos os espaços da elite, apoiamos todas as greves, ocupações, demonstramos solidariedade internacional com imigrantes e mostramos que queremos virar do avesso o sistema capitalista apodrecido, que cria fronteiras vigiadas, que coloca o lucro sobre nossas vidas, que destrói a natureza e nos deixa sem perspectiva.

Estamos cansados de sermos aqueles que mais sofrem com o desemprego e com a rotatividade no mercado de trabalho. Não aguentamos mais a péssima situação das universidades e das escolas por causa dos cortes que tanto o governo Dilma, quanto os governos tucanos estão fazendo na educação. Não queremos a falta de água, a humilhação da violência policial e as grades da redução da maioridade penal.

É por isso que o Coletivo Construção participa da Povo sem medo - Frente Nacional de Mobilização. Estamos juntos com vários movimentos sociais, entidades e coletivos de juventude e estamos dispostos a enfrentar a crise econômica, o ajuste e construir uma alternativa do povo pobre, dos trabalhadores e da juventude!

Estaremos presentes no Lançamento da Frente Povo Sem Medo, dia 08 de Outubro, em São Paulo!


Carta Convocatória de Lançamento da Frente Povo Sem Medo

 “Faça da sua vida a aventura de não apenas sonhar em um mundo melhor mas viver uma vida lutando por ele”.
(Pepe Mujica)
O mundo vive sob o signo de uma profunda crise do capitalismo, que perdura desde 2008. Medidas de austeridade econômica dominam a agenda política, multiplicando desemprego, miséria e redução dos direitos trabalhistas. Por outro lado, os banqueiros comemoram cada aniversário da crise, aumentando seus já exorbitantes lucros.
No Brasil, as medidas econômicas não deveriam seguir o mesmo script. O “ajuste fiscal” do governo federal diminui investimentos sociais e ataca direitos dos trabalhadores. Os cortes na educação pública, o arrocho no salário dos servidores, a suspensão dos concursos são parte dessa política. Ao mesmo tempo, medidas presentes na Agenda Brasil como, aumento da idade de aposentadoria e ataques aos de direitos e à regulação ambiental também representam enormes retrocessos. Enquanto isso, o 1% dos ricos não foram chamados à responsabilidade. Suas riquezas e seus patrimônios seguem sem nenhuma taxação progressiva. O povo está pagando a conta da crise.
Ao mesmo tempo, os setores mais conservadores atacam impondo uma pauta antipopular, antidemocrática e intolerante, especialmente no Congresso Nacional. Medidas como a contrarreforma política, redução da maioridade penal, a ampliação das terceirizações, as tentativas de privatização da Petrobrás e a lei antiterrorismo expressam este processo.
No momento político e econômico que o país tem vivido se torna urgente a necessidade de o povo intensificar a mobilização nas ruas, avenidas e praças contra esta ofensiva conservadora, o ajuste fiscal antipopular e defendendo uma saída que não onere os mais pobres.
A conjuntura desenha momentos desafiadores para o movimento social brasileiro. Precisamos apostar na unidade nas ruas e nas lutas. Esta é a motivação maior de criar uma frente nacional de mobilização, protagonizada pelos movimentos sociais, a Frente Povo Sem Medo.
Será preciso avançar na agenda que os setores populares imprimiram em várias mobilizações ao longo de 2015, como o 15/4, o 25/6 e o 20/8 e também nas greves e mobilizações de diversas categorias organizadas dos trabalhadores:
  • Contra a ofensiva conservadora e as saídas à direita para a crise. Não aceitaremos a pauta que este Congresso impõe ao Brasil. Defenderemos a radicalização da nossa democracia, a tolerância e as liberdades contra o racismo, a intolerância religiosa, o machismo, a LGBTfobia e a criminalização das lutas sociais.
  • Contra as políticas de austeridade aplicadas pelo governo, em nome de ajustar as contas públicas. Não aceitamos pagar a conta da crise. Defenderemos que a crise seja combatida com taxação de grandes fortunas, lucros e dividendos, auditoria da dívida e suspensão dos compromissos com os banqueiros.
  • A saída será nas ruas, com o povo, por Reformas Populares. Defenderemos a democratização do sistema político, do judiciário e das comunicações e reformas estruturais, como a tributária, a urbana e a agrária.

Esta frente nasce em um momento de grandes embates e com a responsabilidade de fazer avançar soluções populares para nossa encruzilhada. Sabemos que para isso será preciso independência política, firmeza de princípios e foco em amplas mobilizações.
Convocamos todos e todas a se somarem no lançamento da Frente "Povo Sem Medo" que será realizada no dia 08 de Outubro na cidade de São Paulo, às 18 horas.

AQUI ESTÁ O POVO SEM MEDO!
Convocam para o lançamento da Frente Povo Sem Medo

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)

Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Intersindical - Central da Classe Trabalhadora
União Nacional dos Estudantes (UNE)
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)
Associação Nacional dos Pós Graduandos (ANPG)
Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técino (Fenet)
Uneafro
Círculo Palmarino
Unegro
Igreja Povo de Deus em Movimento (IPDM)
União da Juventude Socialista (UJS)
Rua - Juventude Anticapitalista
Coletivo Juntos
União da Juventude Rebelião (UJR)
Juventude Socialismo e Liberdade (JSOL)
Coletivo Construção
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
Mídia Ninja 
Coletivo Cordel
União Brasileira de Mulheres (UBM)
Bloco de Resistência Socialista
Rede Emancipa de Educação Popular

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