Fevereiro está sendo marcado por muita luta no Paraná. O funcionalismo público do estado começou segunda-feira (9), uma greve que, sem nenhuma dúvida entrou para a história doestado e do país devido ao resultado obtido.
Foi uma greve destacada principalmente pela grande presença das mulheres que, no segundo dia de paralisação ocuparam a Alep (Assembleia Legislativa do Paraná)para impedir a votação das medidas propostas pelo governador Beto Richa (PSDB) eque iriam atingir seriamente áreas como Saúde, Educação e Previdência; um ataque direto às conquistas e direitos trabalhistas dos servidores públicos e da população precarizando ainda mais os já precários serviços públicos doestado.
Na quinta-feira (12) , após tentativa frustrada do governador e dos parlamentares de votar o “pacotaco”, como ficou conhecida as medidas de austeridade do governo, as trabalhadoras e trabalhadores mais uma vez fizeram o governo recuar. Uma nova sessão foi marcada mas, como aresistência dentro do plenário da Alep se mantinha, sobrou o restaurante da assembleia para mais uma tentativa de passar os ataques, e novamente a classe trabalhadora do Paraná derrotou o pacotaço. Depois dos parlamentares entrarem na assembleia com a ajuda do carro do choque da PM devido a forte combatividade do movimento do lado de fora que trancou todos os acessos, Beto Richa e seus subordinados sentiram a força que o movimento tinha e, foram obrigados a suspender a sessão sem votar o “pacotaco” e ver o pátio da assembleia ocupado depois que o movimento conseguiu furar o bloqueio da PM.
Depois de 4 dias de greve, a combativa classe trabalhadora do Paraná pôde gritar a impor pela ação direita, a maior derrota do governador Beto Richa (PSDB) em toda sua história política.
A greve e mobilização continuam, afinal, as medidas vão ser votadas de um jeito ou de outro e, os trabalhadores podem contar com o Coletivo Construção como um aliado nessa luta que ainda não acabou.
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