MANIFESTO
Em defesa da educação!
Contra a repressão!
Cenas como as que aconteceram com os estudantes da
Unifesp no dia 14 de junho vêm se tornando frequentes. A violência
desproporcional da PM e da tropa de choque é utilizada todas as vezes que os
movimentos sociais se levantam e tem algo a dizer para a sociedade.
No ato contra o aumento da tarifa (2011), nas duas
marchas da maconha (2011), na USP (2011), na desocupação do Pinheirinho (2012),
na ação da Crackolândia (2012), no ato contra a corrupção (2012) e agora,
novamente, na Unifesp. A resposta dos governos federal e estadual às
reivindicações dos estudantes se fez muito clara – afinal, quem não entende a
mensagem por trás de balas de borracha, sprays de pimenta, e bombas de efeito
moral? O objetivo dessas ações é calar nossas vozes e abaixar nossas bandeiras,
que defendem outro modelo de educação diferente do que nos é imposto pelo
Governo Federal.
Este modelo implantado pelo
Governo, que é fruto de REUNIs dos mais diversos tipos. A expansão das universidades
federais é um forte exemplo da precarização da educação pública no Brasil.
Enquanto o número de vagas aumenta, a estrutura das universidades continua a
mesma. Falta de salas de aula, altos preços de alimentação, pouca importância à
permanência estudantil, enquanto quase metade do orçamento do Estado é
direcionada para o pagamento de juros e amortizações da dívida pública. Esses
são apenas alguns dos pontos que desencadearam este ano uma greve nacional, na
qual 90% das universidades federais estão em greve docente e a maior parte
delas também em greve discente. Um importante exemplo é a Universidade Federal
de São Paulo, onde os estudantes estão em greve há quase três meses,
reivindicando melhores estruturas para o ensino.
Assim, os atos que agora construímos são respostas
ao governo federal, aos prefeitos, aos governadores e aos reitores: Não
deixaremos de denunciar o descaso com o ensino! Não deixaremos de lutar por um
projeto de educação com qualidade e amplo acesso e permanência! Muito menos
deixaremos de lutar – seja através de greves, ocupações de reitoria e
manifestações!
Abaixo a
violência policial, na universidade, nas periferias e no mundo!
Por uma
educação pública de qualidade e acessível para todas e todos!
Pela
unidade do movimento estudantil, movimentos populares e sindicais!
Assinam
esse manifesto:
Coletivo
Construção - União da Juventude
Comunista - Coletivo Rompendo Amarras - Centro Acadêmico Pereira Barreto - Centro
Acadêmico Unificado Baixada Santista - Comando de Greve dos Estudantes da
UNIFESP São Paulo - Comando de Greve dos Estudantes da UNIFESP Santos -
Construção Coletiva (PUCSP) - Coletivo Feminista Yaba (PUCSP) - Coletivo O
Estudante em Construção (UFF).
Junte-se a essa luta!
Assine também este manifesto!
Contatos: daunifespbs@gmail.com
(CA Unificado da Unifesp Santos).
gestaocapb@gmail.com (CA
Pereira Barreto).
O vídeo mostra claramente os PM's se reunindo e decidindo iniciar toda a confusão, e realmente o fazem: Sem justificativa plausível agridem uma estudante que não representava qualquer perigo à universidade, aos policiais e nem a qualquer cidadão no local. Pegam a garota na "gravata" e a arrastam por vários metros, onde, ao que aparenta, a agridem novamente. Um absurdo! Inaceitável!
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