tag:blogger.com,1999:blog-40862172441450105542024-03-14T04:54:18.911-07:00Coletivo Construçãocoletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.comBlogger114125tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-48535429080941711472017-10-26T00:36:00.000-07:002017-10-26T00:39:43.214-07:00A luta contra as pautas conservadoras<i><b>O último período foi marcado por intensos embates da juventude contra as opressões e os ataques conservadores. Foram diversas medidas que visam o retrocesso em muitos direitos conquistados, com respostas imediatas de mobilização.</b></i><br />
<br />
<b>Maria Clara Ferreira, Coletivo Construção Unifesp Guarulhos</b><br />
<b>[artigo produzido para o jornal Ofensiva Socialista]</b><br />
<br />
Estamos pagando hoje o preço do fato que o PT durante seus 13 anos no governo, não priorizou a luta contra as opressões. Pelo contrário, aliou-se a setores conservadores, em nome de uma suposta governabilidade, rifando essas pautas.<br />
São muitos os exemplos deste processo, desde o retrocesso na defesa da descriminalização e legalização do aborto, o recuo com o "kit anti homofobia", até a retirada de fato de "gênero" e "orientação sexual" do Plano Nacional de Educação.<br />
<br />
O abandono do debate sobre o aborto representa a negligência do governo diante dos cerca de um milhão de abortos ilegais realizados anualmente no Brasil,que mata uma mulher a cada dois dias.<br />
<br />
<b>Cunha e Feliciano</b><br />
<br />
Por outro lado, foram mais de sessenta Projetos de Lei que pioravam o acesso aos direitos reprodutivos, dificultando e atacando os abortos já legalizados. Um dos mais nocivos às mulheres foi o PL 5069, proposto em 2013 por Eduardo Cunha (PMDB), base aliada do governo do PT na época. Lembramos que naquele ano, quem assumiu a presidência da importante Comissão de Direitos Humanos (CDH), com apoio do PT, é o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), um pastor conhecido por suas afirmações racistas e carregadas de intolerância religiosa.<br />
<br />
Feliciano por sua vez, tentou barrar o registro de união estável homoafetiva, conquistada através de uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 2011. Feliciano voltou novamente a presidir a comissão em 2015, como resultado de um novo acordo entre o PT e bancada evangélica. Desta vez ainda que houvesse críticas da própria bancada petista, não foram capazes de colocá-las em prática e abrir mão destas negociações enfrentando os conservadores.<br />
<br />
Foram anos em que os movimentos sociais organizaram sua resistência e barraram o andamento de muitos ataques contra as mulheres e LGBTs. A primavera feminista contra o PL de Cunha e as manifestações pelos direitos LGBTs marcaram a disputa nas ruas e nas redes sociais. A juventude que protagonizou essas lutas mostrava que não cederia espaço para esse setor.<br />
<br />
A retirada do debate de gênero e orientação sexual nas escolas no Plano Nacional de Educação (PNE) deflagrou a retirada do tema em muitos municípios dos Planos Municipais de Educação (PME), muitas vezes com votos do PT, como em São Paulo em 2015.<br />
<br />
O resultado dessa política do PT, foi de criar uma situação onde os movimentos sociais focaram constantemente na defensiva contra os ataques ao invés de lutar por mais direitos. Esse mesmo setor conservador abandonou o PT e apoiou o impeachment em 2016.<br />
<br />
<b>Direita tenta avançar na pauta moralista</b><br />
<br />
A chegada ao poder do governo ilegítimo de Temer, junto com a vitória de Dória e Crivella, aumentaram o espaço e confiança destes setores. Vimos, por exemplo, a horrível onde de ataques contra terreiros afro-brasileiros no Rio de Janeiro.<br />
<br />
Existe um campo em disputa na consciência da população onde devemos aliar a luta por igualdade e respeito à diversidade com a luta contra a retirada de direitos generalizada. Tivemos mobilizações no 8 de março que foram capazes de unificar a luta das mulheres contra a reforma da previdência. Foi a unidade construída com as categorias que paralisaram no mesmo dia e mulheres nas ruas em todo o mundo que abriu o caminho para a greve geral do dia 28/04.<br />
<br />
Esse movimento mostrou como ataques, como a reforma da previdência, não têm o apoio na população. Um exemplo disso foi o enfraquecimento do MBL, que fracassou na mobilização a favor dessa reforma. Agora mudaram o foco para impulsionar uma agenda moralista, começando no apoio a "escola sem partido" e, recentemente, denunciando exposições e intervenções artísticas em museus pelo país. Tivemos o caso da exposição Queer fechada após o moviemtno intervir, tentando ligar qualquer expressão LGBT à pedofilia. Assim como usou do mesmo tema da pedofilia na intervenção feita no Museu de Artes Modernas - SP (MAM). Foram táticas que permitiram o MBL retomar à cena depois de defender mais saídas a direta.<br />
<br />
Contudo, estas ações associadas à liminar de autoria do juiz que permitia a prática de "cura" ou "reorientação" das pessoas LGBT, tiveram apoio do MBL e cavaram mais espaço para posições conservadoras. No entanto, a resposta foi imediata nas ruas, com protagonismo da esquerda combativa que em SP chegou a reunir 4 mil pessoas num ato marcado em menos de dois dias. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) também se posicionou contra essa postura da justiça. As pessoas LGBTs não precisam de tratamento, cura ou reorientação porque ser homoafetivo não é doença.<br />
<br />
Tudo isso mostra como é importante a luta contra as opressões e que trata-se de um espaço que a nova esquerda deve ocupar, antes que a direita ou os setores mais conservadores o preencham com sua intolerância e falso moralismo. É uma luta fundamental na construção de uma sociedade livre de opressões e exploraçãocoletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-18923382641441920932017-10-25T12:00:00.000-07:002017-10-26T00:39:55.195-07:00A vitória da ocupação estudantil da PUC-SP contra fechamento de cursos! <i><b>Na terça-feira (03/10), estudantes de diversos cursos, entre eles Ciências Sociais, Artes do Corpo, História, Multimeios e Serviço Social ocuparam o prédio velho da PUC-SP contra o fechamento das turmas noturnas de Ciências Sociais e História.</b></i><br />
<br />
<b>Luiz Gonzaga, Coletivo Construção PUC-SP</b><br />
<b>[artigo escrito para o jornal Ofensiva Socialista]</b><br />
<br />
Os estudantes lutaram e resistiram não só contra o fechamento das turmas, mas por outras pautas que também entraram em negociação com a atual reitora, Maria Amália. Durante cinco dias, houve assembléias e negociações numa ocupação organizada e legítima.<br />
<br />
<b>O motivo da ocupação</b><br />
<br />
Há algum tempo, cursos considerados não-rentáveis vêm sendo sucateados na PUC-SP. Os cursos de História, Crítica e Curadoria e Artes do Corpo não abriram turma no ano de 2017. No curso de Multimeios houve uma diminuição de 300 horas-aula. Em Ciências Sociais e História, ocorreu o fechamento do vestibular para ingresso em 2018 no curso noturno. Também houve a extinção do curso de Geografia. Tudo isso acarretou na luta dos estudantes melhorias na universidade.<br />
<br />
O racismo na instituição também mobilizou a ocupação, com o protagonismo do coletivo NegraSô. Após um caso de racismo (compartilhamento de um meme no whatsapp, onde um homem branco armado aponta para uma criança negra fazendo referência a ela como um carvão) uma das pautas centrais foi a expulsão do aluno responsável pelo meme e uma Audiência Pública sobre racismo na PUC-SP.<br />
<br />
Cotas raciais de 50% nas bolsas da FUNDASP (fundação que mantém a PUC-SP), duas refeições diárias gratuitas para estudantes bolsistas e a extinção do quórum mínimo foram demais pautas necessárias para a criação de políticas de ingresso e permanência de estudantes negros, negras e bolsistas, além da redução da mensalidade do curso de Ciências Sociais. O quórum mínimo é o número necessário de alunos e alunas para abertura de uma turma.<br />
<br />
<b>Vitórias da luta</b><br />
<br />
a união de estudantes desses cursos "não-renttáveis", com o apoio de estudantes de outros cursos como Psicologia, Jornalismo, Direito, Filosofia, Relações Internacionais e Letras, fez com que o movimento estudantil da ocupação conseguisse garantir as negociações com a reitoria e a FUNDASP.<br />
<br />
A desocupação aconteceu no sábado (07/10) com vitórias: a reitoria reabriu o vestibular de 2018 dos cursos citados, garantiu que houvesse criminalização de nenhum estudante, professor ou funcionário e deu abertura para continuidade de diálogo e concretização das demais pautas junto ao movimento.<br />
<br />
A luta da PUC-SP não para por aí. O movimento seguirá na batalha contra os retrocessos da FUNDASP e por mais direitos e políticas de permanência.coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-60327309408617822722016-02-20T12:38:00.000-08:002016-02-21T14:59:17.370-08:00Nota de apoio a greve das e dos trabalhadores terceirizados da UFMT!<div class="gmail_default" style="color: black; font-family: georgia,serif;">
O Coletivo Construção vem por meia desta nota manifestar apoio a luta dos e das trabalhadoras terceirizadas que atuam na manutenção e limpeza da Universidade Federal de Mato Grosso!<br />
<br />
A empresa contratante LUPPA não pagou o salário desse mês e já demitiu 2 trabalhadoras por lutarem por seus direitos alegando justa causa. São várias as denúncias por assédio moral, perseguição política, falta de equipamento de proteção individual, não recebimento de vales refeição, etc. As condições de precarização e flexibilização de direitos dessas e desses trabalhadores não é novidade na UFMT e só vem agravando com os cortes na educação feitos pelo governo federal. Essa situação mostra mais uma vez que em períodos de crise e precarização da vida a conta bate com maior força nas mulheres negras trabalhadoras, que são a maioria no serviço de manutenção e limpeza na UFMT.<br />
<br /></div>
<div class="gmail_default" style="color: black; font-family: georgia,serif;">
Diante disso, na última sexta-feira, as e os trabalhadores terceirizados em assembleia decidiram entrar em greve a partir de segunda-feira (22) para pressionar o proprietário da LUPPA, o ex-vereador Deucimar Silva (PP), para que pague o salário atrasado e respeite seus direitos. Vale lembrar que Deucimar foi condenado no ano passado por desvio de verba pública (ele, mais 3 pessoas e uma construtora terão que ressarcir R$ 1,125 milhão aos cofres públicos) quando então era presidente da Câmara de Cuiabá. <br />
<br />
Não apenas a LUPPA, mas a administração da UFMT também tem que ser responsabilizada por esse atraso. Não dá pra tratar como algo menor a vida de mais de mil trabalhadoras e trabalhadores que tem as suas contas para pagar, que estão sendo ameaçados de despejo e que precisam alimentar sua família. <br />
<br />
Nos colocamos como apoiadores dessa luta, exigimos que o salário seja pago e que as trabalhadoras demitidas sejam readmitidas! </div>
<div class="gmail_default" style="color: black; font-family: georgia,serif;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;">Nenhum direito a menos!</span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0Cuiabá, Cuiabá - MT, Brasil-15.6014109 -56.097891699999991-15.846092899999999 -56.420615199999993 -15.3567289 -55.775168199999989tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-70463422115458752112016-01-19T10:04:00.000-08:002016-01-19T10:04:05.790-08:003,80 NÃO! Unificar as lutas para barrar o aumento das tarifas, a dupla função, o atraso nos salários e as demissões!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-arH9Fy22bhA/Vp556O2EplI/AAAAAAAABLM/XOkYn-rjXBQ/s1600/capa%2Bconstru.jpg%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="308" src="http://4.bp.blogspot.com/-arH9Fy22bhA/Vp556O2EplI/AAAAAAAABLM/XOkYn-rjXBQ/s640/capa%2Bconstru.jpg%255D.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O ano de 2016 começou com pelo menos 18 cidades no
país, entre elas 6 capitais, com as prefeituras anunciando o aumento da tarifa
dos transportes públicos. No Rio de Janeiro o aumento está valendo desde o dia
2 de janeiro. A tarifa dos ônibus municipais passou de R$3,40 para R$3,80, um
aumento de 11,7%, acima da inflação de 10,48%. Também terão aumento as tarifas
das barcas e dos trens. Assim como </span><span style="background: #F6F7F8; color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">a
tarifa do ônibus intermunicipal que já passou de R% 5,90 para R$ 6,50 com
bilhete único intermunicipal e foi de R$ 6,70 para R$ 7,40 sem bilhete único. </span><span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Agência Reguladora de Serviços Públicos
Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias
do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) autorizou as concessionárias CCR Barcas
e Supervia a aumentarem o valor dos bilhetes de R$ 5,00 para R$ 5,60 no dia
12/02 e dos trens de R$ 3,30 para R$ 3,70. Em março aumenta a tarifa do metrô.
E não para por aí, podemos esperar novos aumentos das tarifas em outros
municípios do estado Rio, como em Niterói, onde a prefeitura de Rodrigo Neves
(PT) já anunciou o reajuste das tarifas dos ônibus que passarão a custar 3,70
ainda este mês. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Esse aumento em diversas cidades ocorrendo no início do ano não é um fato novo
e mais uma vez os governos federal, estaduais e prefeituras permitem aumentos
abusivos nos transportes públicos. No Rio de Janeiro não é diferente, a
prefeitura governada por Paes (PMDB) e o Governo do estado de Pezão (PMDB)
permitem o aumento e defendem com unhas e dentes o lucro das grandes empresas
de transportes, ainda que sequer a meta de refrigeração dos ônibus em 2015 –
uma das justificativas para o último aumento - tenha sido cumprida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Além de funcionar como porta-voz dessas empresas,
aceitando e reproduzindo para a população o falso discurso de que elas não
podem continuar funcionando sem o reajuste, a Prefeitura garante generosas
isenções fiscais de impostos como IPVA e ISS (Imposto sobre serviço)
refrigerada. Só de ISS (Imposto Sobre Serviço), vai deixar de arrecadar R$188
milhões entre 2015 e 2017. Da mesma forma, o Governo Pezão que deixa os
servidores públicos sem salário e a saúde do estado em estado de caos, assume
uma dívida de R$ 38,9 milhões da SuperVia com a Light. Na esfera nacional, o
Governo Dilma (PT) faz sua parte com os favores às grandes empresas
de transporte público, sancionando a lei que reduz a zero as alíquotas do
PIS/Pasep e CONFINS que recaem sobre a verba do transporte urbano municipal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qualquer investigação sobre as contas das empresas
de transportes demonstra que tais reajustes não são justificados, mas a
prefeitura e a ALERJ permitem a instalação de uma verdadeira máfia dos
transportes, com o dinheiro público destinado a uma caixa preta. Até por isso a
prefeitura não encaminhou o reajuste para análise do Tribunal de Contas do
Município. Essas relações de subordinação dos Governos às empresas acontecem porque
são essas mesmas que financiam as campanhas milionárias dos políticos que
vencem as eleições no executivo e no legislativo, como a de Eduardo Paes, que
recebeu mais de 21 milhões em doações para sua campanha. No entanto, essas
empresas não doam simplesmente, elas investem com o único objetivo de lucrar ao
máximo a partir dos benefícios e concessões dados pelos governos. Funciona
assim na área dos transportes, nas obras das olimpíadas, na saúde, na educação,
etc. Processo semelhante é desmascarado pela operação lava-jato a nível
nacional, envolvendo a corrupção na Petrobras e grandes construtoras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Numa situação de crise como a atual, os direitos fundamentais estão sendo cada
vez mais ameaçados. A solução apresentada pelos governos é simples: fazer os jovens
e os trabalhadores pagarem pela crise. A questão dos transportes é uma das
expressões mais perversas desse projeto. Mas esse aumento não está descolado do
desmonte da saúde pública, do corte de verbas na educação pública e do não
pagamento dos salários dos servidores estaduais pelo Governo Pezão. Com
crescimento do desemprego e da inflação, um aumento das tarifas nesse porte
significa excluir ou reduzir o direito de transitar pela cidade de grandes
parcelas da população.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-RgkZBu--aFk/Vp56RevEM1I/AAAAAAAABLU/-6P5jXiw5rA/s1600/Segundo-dia-ato-contra-aumento-da-passagem.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="http://4.bp.blogspot.com/-RgkZBu--aFk/Vp56RevEM1I/AAAAAAAABLU/-6P5jXiw5rA/s400/Segundo-dia-ato-contra-aumento-da-passagem.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<b><span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fazer
como em junho e como os secundaristas de SP: barrar os ataques nas ruas!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por isso, devemos lembrar do exemplo de Junho de
2013, quando o aumento da tarifa foi derrotado após manifestações tomarem as
ruas de todo o país. A tarefa de agora é unificar força e as pautas acumuladas
pela plenária dos trabalhadores em luta, pela plenária dos servidores e a recém
surgida plenária dos transportes, assim como os movimentos sociais combativos,
de modo a criar uma nova onda de manifestações de rua da juventude e dos
trabalhadores. Em São Paulo, a PM de Alckmin (PSDB) e Haddad (PT) atuou de
forma criminosa buscando não apenas dispersar com uso de gás de pimenta e
bombas, mas também deixar muitos manifestantes feridos. Querem dar uma lição e
cortar o mal pela raiz, mas não vão conseguir nos intimidar. Assim como em
Junho, cada ação truculenta da PM pode atrair mais pessoas movidas contra a
injustiça dos abusos da tarifa do transporte e da repressão policial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Nossa tarefa imediata é, portanto, unificar todos esses setores e massificar a
luta para barrar o aumento das tarifas e o atraso nos salários dos servidores.
Também devemos lutar pelas condições de trabalho nessas empresas de
transportes, reivindicando contra o fim da dupla função nos ônibus e contra as
demissões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<b><span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Outro
modelo de transporte público é possível! Em Construção pelo direito à cidade!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma outra lição que podemos tirar daquelas
manifestações de 2013 é a necessidade de aprofundar a organização dos
movimentos, construindo uma luta que não seja dissolvida por uma infinidade de
pautas diferentes, mas que siga acumulando forças para a construção de um novo
modelo de transporte público que esteja subordinada ao interesse coletivo da
população. Isso passa necessariamente pela abertura das contas dessas empresas
dos transportes, a expropriação das concessões e deve ter como fim a
(re)estatização dos transportes sob controle democrático dos trabalhadores, de
modo que o objetivo do transporte público passe a ser atender as nossas
necessidades de locomoção pela cidade, e não um meio para se conseguir lucro
para uma grande empresa. É a partir destas mudanças e do controle popular que a
tarifa 0 no transporte público pode ser discutida e aplicada plenamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por isso, nós do Coletivo Construção apontamos a
necessidade de seguir e ampliar a organização nos fóruns de unidade, como a
plenária dos transportes, a plenária dos trabalhadores em luta e a plenária dos
servidores, definindo e coordenando nossas ações de forma coletiva. Apenas
assim poderemos derrotar as medidas dos governos contra nossos direitos e
acumular forças para realizar mudanças profundas em nossa realidade de acordo
com os interesses da ampla maioria da juventude e dos trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-top: 4.5pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="color: #141823; font-family: Symbol; font-size: 10.5pt; line-height: 13.15pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="background: white; line-height: 13.15pt; margin-top: 4.5pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<ul>
<li><span style="color: #141823; font-family: Symbol; font-size: 10.5pt; line-height: 13.15pt; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> <b style="color: black; font-size: medium; line-height: 13.15pt; text-indent: -18pt;"><span style="color: #141823; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 10.5pt;">Revogação imediata dos aumentos nas tarifas!</span></b> </span></span></li>
<li><b style="line-height: 13.15pt; text-indent: -18pt;"><span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt;"> Pela
abertura das contas das empresas de transportes e fim das isenções fiscais! </span></b></li>
<li><b style="line-height: 13.15pt; text-indent: -18pt;"><span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt;"> (Re)Estatização
dos transportes públicos sob controle dos trabalhadores e usuários!</span></b></li>
<li><b style="line-height: 13.15pt; text-indent: -18pt;"><span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt;"> Pelo
pagamento imediato dos salários e direitos trabalhistas dos servidores
públicos!</span></b></li>
<li><b style="line-height: 13.15pt; text-indent: -18pt;"><span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt;"> Pelo
fim da dupla função nos ônibus!</span></b></li>
<li><b style="line-height: 13.15pt; text-indent: -18pt;"><span style="color: #141823; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.5pt;"> Contra
as demissões dos trabalhadores dos transportes públicos!</span></b></li>
</ul>
<!--[if !supportLists]-->coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-66474151743431684632016-01-19T08:06:00.000-08:002016-01-19T08:07:28.584-08:00Contra o aumento das tarifas!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-62WaRvrC9_U/Vp5eUTq24II/AAAAAAAABK8/d1NKqV-rwHA/s1600/capa.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="http://1.bp.blogspot.com/-62WaRvrC9_U/Vp5eUTq24II/AAAAAAAABK8/d1NKqV-rwHA/s400/capa.PNG" width="400" /></a></div>
<h3 style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 21.3333px;">A JUVENTUDE QUER DIREITO À CIDADE!</span></span></h3>
<h3 style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 16pt;">A LUTA
CONTRA OS AJUSTES JÁ COMEÇOU!</span></h3>
<div>
<span style="background-color: white; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13pt; text-align: justify;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13pt; text-align: justify;">O ano de 2016 já começou mostrando a
disposição dos governantes em empurrar a crise pros trabalhadores, para a
juventude e para o povo. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Natal, Recife e outras capitais anunciam o
aumento da passagem, mostrando não ser uma situação isolada em uma ou outra
cidade. É importante termos clareza também de que esse é só o começo de uma
série de ataques, com milhões de
demitidos ao redor do país</span><span style="background-color: white; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13pt; text-align: justify;">, e o não pagamento de salário dos servidores
no RJ, </span><span style="background-color: white; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13pt; text-align: justify;">MG e outros estados</span><span style="background-color: white; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13pt; text-align: justify;">.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 13pt;"> </span><br /><span style="font-size: 13pt;">Essa é uma opção consciente dos governantes,
sobre quem eles acham que deve pagar pela crise. Enquanto os empresários do
transporte e seus aliados políticos continuam a lucrar com aumentos cada vez
maiores que a inflação, nós pagamos duas vezes pelo direito de ir vir. Quando
vemos a cada dia o aumento do preço dos alimentos também vemos o aumento da
precariedade do ensino público!</span><br /><span style="font-size: 13pt;"> </span></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt; text-align: right;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">SEGUIR O
EXEMPLO DOS ESTUDANTES DAS ESCOLAS DE LUTA!</span></span></h3>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt; text-align: right;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A juventude já está mostrando sua
força e resistência. No dia 12 de janeiro presenciamos, em SP, uma truculência
brutal da PM, que não estava ali apenas para dispersar, mas sim para acuar os
manifestantes e até mesmo quem estava de passagem pela região, reprimindo com
bombas, cassetetes, balas de borracha. A repercussão na mídia e redes sociais</span></span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 13pt; text-align: right;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 13pt; text-align: right;"><span style="font-size: 13pt;">Mas assim como os
secundaristas de São Paulo que </span><span style="font-size: 13pt;">ocuparam
mais de 200 escolas e barraram os ataques à educação, </span><span style="font-size: 13pt;">e os estudantes de
Goiás também continuam ocupados, ultrapassando 25 escolas. Ambos resistindo
a violência, ameaça da política articulada com as Secretarias de Educação,
devemos seguir fortes até a revogação do aumento da passagem!</span></span></span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 13pt; text-align: right;">
</span><span style="font-size: 13pt;"></span></span>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 13pt;">
</span></span><br />
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13pt;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">UNIFICAR AS LUTAS</span></span></h3>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<span style="background-color: transparent; font-size: 13pt; line-height: 115%;"></span></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: transparent; font-size: 13pt; line-height: 115%;"><span style="font-size: 13pt; line-height: 115%;">A
incorporação de trabalhadores, </span><span style="font-size: 13pt; line-height: 115%;">movimentos
sociais, sindicatos</span><span style="font-size: 13pt; line-height: 115%;"> e organizações políticas contra os ataques só
fortalecem a luta, como é o caso da Plenária dos Servidores Públicos Estadual
no RJ que aprovou participar de todos os atos contra o aumento. É também o
exemplo do Bloco de Lutas concretizado a partir de uma plenária convocada pelo
Sindicato dos Metroviários, no dia 13 de janeiro, composto por diversos grupos
combativos que se uniram na luta contra tarifa.</span></span></span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: transparent; font-size: 13pt; line-height: 115%;">
</span></span><br />
<div>
<h4>
<ul>
<li><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17.3333px; line-height: 19.9333px;">Chega de ajuste fiscal!</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17.3333px; line-height: 19.9333px;">Tarifa zero para trabalhadores e estudantes!</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17.3333px; line-height: 19.9333px;">Chega de trabalho precário! Fim da dupla função de motoristas!</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17.3333px; line-height: 19.9333px;">Que os ricos paguem a tarifa!</span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 17.3333px; line-height: 19.9333px;">Estatização do transporte, sob controle de trabalhadores e usuários, já!</span></li>
</ul>
</h4>
</div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-17202006850694437362015-12-11T05:15:00.001-08:002015-12-11T05:18:00.845-08:0016 de dezembro: NÃO VAMOS!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-QHGMF2ftHos/VmrMPl1YhQI/AAAAAAAABKo/CB9bM30QH9c/s1600/Slide1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-QHGMF2ftHos/VmrMPl1YhQI/AAAAAAAABKo/CB9bM30QH9c/s400/Slide1.PNG" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esclarecimento sobre as manifestações
de 16 de dezembro</span></b><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Manifestações estão sendo convocadas para o dia 16 de dezembro em torno
do eixo: Contra o Impeachment e o Ajuste Fiscal! Fora Cunha! Entre os
organizadores da manifestação encontra-se a Frente Brasil Popular (que reúne
entidades como a CUT, CTB, UNE, MST e partidos como o PT e PCdoB) e uma parte
dos movimentos que constroem a Frente Povo Sem Medo, em particular, o MTST e a
Intersindical.<br />
<br />
Reconhecemos no MTST e na Intersindical, movimentos sociais coerentes que
seguem sem vacilar na luta contra a política econômica anti-popular do Governo
Dilma. Porém, ao contrário do que foi divulgado nas páginas da CUT e da UNE na
internet, nem todos os movimentos da Frente Povo Sem Medo concordaram em
participar da organização dessas manifestações de 16 de dezembro. Esse é o caso
dos signatários dessa Nota.</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Diante disso, como a Frente Povo Sem Medo funciona pelo método da
construção do consenso progressivo, a Frente em si não participa das
manifestações ainda que parte de suas entidades e movimentos participem e
ajudem a organizá-los. Esse foi o entendimento resultante da reunião realizada
pela Secretaria Operativa Nacional da Frente Povo Sem Medo no dia 7 de dezembro
em São Paulo.</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Respeitamos a decisão dos setores da Frente Povo Sem Medo que pensam
diferente ao mesmo tempo em que deixamos claro nosso posicionamento de não
participar. Esse esclarecimento é necessário diante da confusão gerada por
setores da mídia e do próprio movimento na divulgação dos Atos de 16 de
dezembro.</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nosso posicionamento é claramente contrário ao processo de impeachment
aberto no Congresso Nacional. Não reconhecemos qualquer legitimidade em Eduardo
Cunha ou no Congresso para isso e sabemos que sua postura reflete apenas os
interesses do grande capital em aprofundar o ajuste contra os trabalhadores e o
povo. Não tergiversamos sobre isso, ao contrário de alguns posicionamentos
políticos que apontam saídas sem base na realidade.</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas, esse posicionamento não implica necessariamente na construção de
Atos conjuntos com a Frente Brasil Popular que, a despeito de suas intenções
declaradas, atua na perspectiva de apoio ao governo Dilma, um governo que ataca
os trabalhadores com sua política de ajuste e retirada de direitos.</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Frente Povo Sem Medo, mesmo com toda sua pluralidade interna,
representa em nosso entender outra perspectiva de luta. Seguiremos construindo
a Frente Povo Sem Medo na luta contra o ajuste do governo Dilma e demais
governos, contra a direita, pelo Fora Cunha e por uma saída à esquerda para a
crise baseada nas lutas dos trabalhadores.</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Assinam:</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Bloco de Resistência Socialista – Sindical e Popular</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Coletivo Construção<br />
Juntos</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Rede Emancipa<br />
RUA - Juventude Anticapitalista<br />
Paulo Pasin, metroviário - SP</span><span style="color: #222222; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 9.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-13096199389508950852015-11-29T08:10:00.001-08:002015-11-29T08:11:14.760-08:00Ocupações de escolas em SP: UMES, UPES, UBES fazendo o jogo do governo<div class="WordSection1">
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Nós, estudantes e apoiadores da
ocupação E.E. Caetano de Campos – Consolação, saímos da ocupação devido a
diversas situações de ameaças e constrangimentos repetidas desde o início, por
parte de estudantes e apoiadores ligados a UMES, UPES, UBES, UJS e PCdoB. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Desde o momento em que o movimento
secundarista ainda estava nas ruas, articulando as ocupações, já estávamos nos
mobilizando e organizando junto ao conjunto de estudantes da Caetano de Campos.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">No início da ocupação, membros dos
coletivos e entidades citadas chegaram querendo impor suas vontades de maneira
truculenta, inclusive pulando os muros da escola, gritando e coagindo as
pessoas que estavam lá desde o começo. Durante os dias que se seguiram, essas
mesmas pessoas demonstraram indiferença para com as deliberações das
assembleias e decisões dos demais participantes. Por exemplo, abrindo a
dispensa da escola, ação que sabíamos poder prejudicar as trabalhadoras
terceirizadas de lá e inclusive afirmando em assembleia que se recusavam a
acatar as decisões da maioria. Colaboravam de forma irrisória com as tarefas
básicas do cotidiano, sobrecarregando e estressando as pessoas que de fato
construíam a ocupação. Quando estavam com a tarefa de segurança, impediam a
entrada de militantes e pessoas ligadas ao Coletivo Construção e de alguns
outros grupos que queriam apoiar, agindo de maneira arbitrária e intimidatória.
Tudo isso sob um constante clima de ameaças e intimidações, com acusações
contra estudantes e apoiadores que faziam tarefas cotidianas e garantiam a
ocupação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">A situação que culminou com nossa
saída da ocupação foi a repetição de ameaças ocorridas nas últimas vinte e
quatro horas. Houve ameaças de violência física e até insinuações de
intervenção por parte do crime organizado. Em todo esse processo também
ocorreram ameaças e intimidações machistas, tal como pais de alunos ligados aos
grupos mencionados gritando com mulheres mais jovens e usando frases como “seu
lugar é na cozinha!”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Entendemos que comportamentos
agressivos como esses desagregam o movimento, enfraquecem a luta e só favorecem
o governo de Alckmin e colaboram com a política de fechamento das escolas. Não
achamos que esse tipo de atitude tenha espaço na nossa luta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Mesmo saindo dessa ocupação não vamos
parar a luta. Todes nós vamos colaborar e participar de outras ocupações que
estejam de fato construindo uma mobilização real contra o governo. Também não
abandonaremos a Caetano e vamos continuar nos organizando junto com estudantes
na defesa da educação pública, gratuita e de qualidade.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Assinam essa carta:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br clear="all" style="mso-break-type: section-break; page-break-before: auto;" />
</span>
<br />
<div class="WordSection2">
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Tamires Vasconcelos – Estudante Caetano/ Coletivo Construção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Gustavo de Oliveira – Estudante Caetano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">João M. C. Pinto – Estudante Caetano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Herkolles Araújo – Estudante Caetano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Vitor Morais – Estudante Caetano/ Coletivo Construção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Julia Bello – Estudante Caetano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Fabrício Ramos dos Santos – Estudante Caetano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Aryel David – Estudante Caetano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Agata Morais – Estudante Caetano/ Coletivo Construção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Rafael Mario – Estudante Caetano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Nicolle Moura Alved – Estudante Caetano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Nicole Hana – Estudante Caetano/ Coletivo Contrução<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Cleide Vasconcelos – Mãe de aluna<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Junior Javarrote – Ex-aluno Caetano/ Coletivo Construção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Richard Melo – Coletivo Construção <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Leticia Sanson – Coletivo Construção <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Kleber Ribeiro – Coletivo Construção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Nayara Gonçalves – Coletivo Construção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Jo Camilo – Coletivo Construção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Maria Clara Ferreira – Coletivo Construção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Luiz Gonzaga – Coletivo Construção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Joeferson Almeida – Coletivo Educadores em Luta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Cristina Fernandes – apoiadora da ocupação<o:p></o:p></span></div>
</div>
<span style="font-family: "arial narrow" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><br clear="all" style="mso-break-type: section-break; page-break-before: auto;" />
</span>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 78.0pt; text-align: justify; text-indent: -78.0pt;">
<br /></div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-25549136673289987502015-11-23T09:44:00.002-08:002015-11-23T10:32:06.141-08:00BOICOTAR O SARESP! NOSSO FUTURO NÃO CABE NUMA PROVA!<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<h3>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 21.3333px; line-height: 22.8267px;">Unir as ocupações de escola em São Paulo e fazer um Fórum Estadual contra a reorganização do ensino!</span></span></h3>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4086217244145010554" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="http://1.bp.blogspot.com/-uwT4C7BXtLk/VlNNY9Qz1II/AAAAAAAABKY/644noUzVuN0/s1600/Slide1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-uwT4C7BXtLk/VlNNY9Qz1II/AAAAAAAABKY/644noUzVuN0/s320/Slide1.PNG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Nós estudantes estamos dando o recado pra luta por nossos
direitos: fizemos várias manifestações, e agora já são mais de 100 escolas
ocupadas em São Paulo!</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Nem mesmo a mídia, que sempre esteve do lado do governo,
da polícia e do patrão, conseguiu esconder que nossa luta é justa e já passamos
em vários programas de TV e nos jornais!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Mesmo assim,
o Governo Alckmin ousa dizer que vai continuar com a “reorganização” do ensino!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Nossa
resposta deve ser à altura:<b>VAMOS
CONTINUAR OCUPANDO AS ESCOLAS, AS RUAS E FAZER UM FÓRUM ESTADUAL CONTRA A
REORGANIZAÇÃO DO ENSINO!<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Mas, agora, nossa
luta deve dar mais um passo: <b>BOICOTAR O
SARESP E DIZER QUE NOSSO FUTURO NÃO CABE NUMA PROVA!</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: small; line-height: 107%;">POR
QUE BOICOTAR O SARESP?</span></b></h3>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<ol>
<li><b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">AS CONDIÇÕES DA ESCOLA DEVEM SER
AVALIADAS E NÃO O ALUNO!</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%; text-indent: -18pt;"> O Saresp joga sobre o aluno a culpa
pela qualidade do ensino, mas não avalia se temos materiais bons, sala de
dança, sala de artes, teatro, piscina pra que nossos dias na escola sejam mais
diversos.</span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">NÃO QUEREMOS RANKING DE “MELHORES
ESCOLAS”!</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%; text-indent: -18pt;"> Dependendo da nota que os alunos de uma escola tiverem,
a escola recebe prestígio e cria competição entre professores e alunos.</span></li>
<li><b style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">SOMOS CONTRA O BÔNUS DO SARESP!</span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%; text-indent: -18pt;"> E
quando a escola tem uma nota alta, os professores recebem um bônus por um mês e
depois continuam com salário baixo, uma verdadeira enganação! Professor não é
celular pra viver de bônus, precisa de salário digno!</span></li>
</ol>
<!--[if !supportLists]--><br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">NO
DIA DO SARESP, VÁ PARA A ESCOLA, BOICOTE A PROVA E OCUPE SUA ESCOLA!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">VOCÊ
NÃO É OBRIGADO A FAZER O SARESP!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<h3>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "dk sensory overload"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">PRÓXIMO PASSO DA LUTA:<br /> </span><span style="font-family: "dk sensory overload"; font-size: 16.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">FAZER UM FÓRUM ESTADUAL
CONTRA A REORGANIZAÇÃO DO ENSINO!</span></span></h3>
</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nós, estudantes, estamos dando o maior exemplo de luta!
Ocupamos as escolas e conquistamos o apoio de pais, professores e muitos
movimentos sociais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t202"
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</v:shapetype><v:shape id="_x0000_s1026" type="#_x0000_t202" style='position:absolute;
margin-left:0;margin-top:116.95pt;width:578.5pt;height:32.2pt;z-index:1;
mso-position-horizontal:center;mso-position-horizontal-relative:margin'
fillcolor="black [3213]">
<v:textbox style='mso-next-textbox:#_x0000_s1026'>
<![if !mso]>
<table cellpadding=0 cellspacing=0 width="100%">
<tr>
<td><![endif]>
<div>
<p class=MsoNormal align=center style='text-align:center'>
<span
style='font-size:9.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;line-height:107%;
font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-language:PT-BR;mso-no-proof:
yes'><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" o:spt="75"
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</v:shape></span><span style='font-family:"Arial","sans-serif"'>coletivonacionalconstrucao.blogspot.com.br</span><span
style='font-size:9.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;line-height:107%;
font-family:"Arial","sans-serif"'> <span style='mso-tab-count:1'> </span></span><span
style='font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-language:PT-BR;
mso-no-proof:yes'><v:shape id="Imagem_x0020_13" o:spid="_x0000_i1026"
type="#_x0000_t75" alt="whatsapp-logo.png" style='width:20.25pt;height:20.25pt;
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</v:shape></span><span style='font-family:"Arial","sans-serif"'>(11)
954770939</span><span style='font-size:9.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;
line-height:107%;font-family:"Arial","sans-serif"'><span style='mso-tab-count:
1'> </span></span><span style='font-size:9.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;
line-height:107%;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-language:
PT-BR;mso-no-proof:yes'><v:shape id="Imagem_x0020_10" o:spid="_x0000_i1025"
type="#_x0000_t75" alt="facebook-logo.png" style='width:18.75pt;height:14.25pt;
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</v:shape></span><span style='font-family:"Arial","sans-serif"'>coletivoconstrucaonacional</span><span
style='font-size:9.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;line-height:107%;
font-family:"Arial","sans-serif"'><o:p></o:p></span></p>
</div>
<![if !mso]></td>
</tr>
</table>
<![endif]></v:textbox>
<w:wrap anchorx="margin"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><span style="height: 49px; margin-left: 0px; margin-top: 155px; mso-ignore: vglayout; position: absolute; width: 777px; z-index: 1;"><br /></span><!--[endif]--><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mas nossa luta deve avançar:
precisamos unificar com as escolas ocupadas, fortalecer o movimento ocupando
mais escolas e organizar um Fórum Estadual contra a reorganização do ensino. Um
Fórum amplo, que chame todos os movimentos e organize um dia de manifestações e
paralisação em São Paulo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Se a luta dos estudantes já deu medo no Alckmin, imagina
quando juntar todo mundo nas ruas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Se você concorda com essas ideias e quer ocupar as
escolas e se juntar com o povo trabalhador pra fazer um Fórum contra a
reorganização do ensino, entre em contato com o Coletivo Construção! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Somos a juventude que sonha e que luta por outro futuro,
por isso queremos derrotar a reorganização do ensino!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-36012180581386853832015-11-12T05:20:00.000-08:002015-11-12T05:31:09.077-08:00Abaixo a cultura do estupro! Fora Cunha! Não ao PL 5069/13!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-C8uKqDbBGJM/VkSRPjagF9I/AAAAAAAABKI/7g1S5Lm9qKA/s1600/Slide1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="http://3.bp.blogspot.com/-C8uKqDbBGJM/VkSRPjagF9I/AAAAAAAABKI/7g1S5Lm9qKA/s400/Slide1.PNG" width="400" /></a></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<br />
<span style="font-family: 'trebuchet ms', sans-serif;">Por <a href="https://www.facebook.com/cristina.fernandes.3956" target="_blank">Cristina Fernandes</a> (Construção-SP)</span><br />
<span style="font-family: 'trebuchet ms', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'trebuchet ms', sans-serif;">O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), tem se mostrado um grande inimigo das mulheres: apresentou recentemente o Projeto de Lei 5069/2013, que significa um retrocesso das nossas conquistas. O PL, além de criminalizar ainda mais o aborto, dificulta o atendimento médico em caso de estupro, exigindo boletim de ocorrência e exame de corpo de delito que comprove o abuso, o que ainda abre espaço para proibição da pílula do dia seguinte. Ainda com outros agravantes, coloca o profissional da saúde como criminoso, caso dê informação e assistência para a vítima que seja considerada “abortiva”.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">“Aborto só por cima do meu cadáver”, foi o que afirmou Cunha no inicio de seu mandato. O que ele ignora é que muita mulher morre todo ano no Brasil em decorrência de aborto clandestino. Essa é uma das principais causas de morte materna. E quem sofre e morre são mulheres pretas e pobres que não podem pagar para realizar o procedimento em clínicas particulares.</span></div>
<h3 style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">PL pune as mulheres, não os estupradores</span></b></h3>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Esse PL garante a punição das mulheres e não dos estupradores. A exigência de boletim de ocorrência para atendimento é uma prova disso. Sabemos que hoje o nosso sistema jurídico não é acolhedor para as mulheres em situação de violência e muitas sentem medo de procurar a delegacia. EXIGIR que se passe por esse procedimento é nos deixar ainda mais vulneráveis. Um exemplo é o caso absurdo que foi noticiado em outubro desse ano pela mídia: “Justiça determina que estuprador registre a criança gerada em decorrência do estupro”. Em vez de disponibilizar atendimento psicológico e médico necessário para a vítima de abuso, a justiça determinou que seu pai – e seu estuprador – registrasse a criança gerada por sua filha de 12 anos!</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os dados de violência são assustadores: a cada quatro minutos uma mulher é estuprada. Estamos em sétimo lugar no ranking de países que mais cometem feminicídio. Presenciamos uma cultura do estupro que naturaliza a imagem da mulher a serviço do prazer masculino, seja nas “piadas” machistas de Rafinha Bastos ou em comentários de pedófilos nas redes sociais que permanecem impunes.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Essa lei é mais uma edição do estatuto do nascituro, que previa o nome do estuprador na certidão de nascimento. Vem junto com uma série de medidas que não se preocupam em defender a vida das mulheres, e sim atacá-las.</span></div>
<h3 style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Não é só Cunha</span></b></h3>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Eduardo Cunha é o nosso inimigo, mas não é o único: ele representa um congresso conservador, que ataca os direitos das mulheres, negros, LGBTTs e indígenas. Essas figuras estão presentes em quase todos os partidos. Rifam direitos em troca de apoio eleitoral. O exemplo é a presidente Dilma que, durante as eleições, para não perder votos dos evangélicos, voltou atrás e disse que era contra a legalização do aborto.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Estamos falando de um setor que é incapaz de votar um maior orçamento para ser destinado à Lei Maria da Penha, incapaz de tomar medidas que combatam de fato a violência contra a mulher. É importante pensar que Cunha faz parte da base do governo federal, ao mesmo tempo em que, para conseguir um possível impeachment, se alia ao PSDB.</span></div>
<h3 style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Primavera feminista</span></b></h3>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">As mulheres em todo o país estão mostrando que podem passar por cima do “cadáver” de Cunha e de tudo o que ele representa. Houve manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro e muitas outras cidades exigindo o Fora Cunha. Estamos construindo um calendário unitário que, além de barrar esse Projeto de Lei, apresenta pautas concretas para a luta feminista.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Um exemplo é o projeto de lei proposto por Jean Wyllys (PSOL), que estabelece políticas no âmbito da saúde sexual e dos direitos reprodutivos. Essa lei foi escrita em conjunto com as mulheres do PSOL e é um passo muito importante para apresentar avanço na pauta das mulheres.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Não podemos sair da rua: além de derrubar Eduardo Cunha temos que partir para uma ofensiva e conquistar direitos que há muito tempo nos são negados. Se informe dos atos, venha construir um movimento feminista consequente!</span></div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-57114295974491041392015-11-07T04:01:00.003-08:002015-11-07T04:04:58.039-08:002ª Marcha da Periferia Por Mais Direitos no Paraná!<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O Coletivo Construção e o Grupo Araucária Rap organizaram a 2ª Marcha da Periferia - Por mais direitos! A Marcha vai acontecer no dia 07 de novembro de 2015 na cidade de Araucária e vai percorrer as ruas da periferia do Paraná para fortalecer a juventude e o povo trabalhador que mora nas quebradas a se organizarem na luta contra os cortes dos governos nas áreas sociais e por mais investimento em nossos direitos como educação, saúde, moradia, transporte e cultura!</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A periferia nunca dormiu e está mais do que nunca acordada para lutar por mais direitos!</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Confira o Manifesto da 2ª Marcha da Periferia!</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-OiypmgcKyuA/Vj3n4Pw7A-I/AAAAAAAABJo/A8wE3RXfLCI/s1600/Marcha-PR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-OiypmgcKyuA/Vj3n4Pw7A-I/AAAAAAAABJo/A8wE3RXfLCI/s400/Marcha-PR.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>MANIFESTO 2ª MARCHA DA PERIFERIA - POR MAIS DIREITOS!</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Sairemos as Ruas de Araucária para denunciar as injustiças sociais das quais somos vítimas diariamente e reivindicar direitos históricos que ainda nos são negados, somos a Juventude Negra, Pobre e Periférica, a mais perseguida e sem diretos do país. Nossa Marcha tem como objetivo central, mostrar que podemos ser protagonistas de nossas Lutas, não iremos mais aceitar que decidam em nosso nome, não entraremos mais para as estatísticas do Estado Capitalista brasileiro e da Burguesia, sem resistir de maneira organizada.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Sabemos a quem e a que serve as forças de repressão armadas do Estado, por isso defendemos a desmilitarização da PM e um outro modelo de segurança pública, controlada pela classe trabalhadora e a juventude da periferia.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Denunciaremos a falta de condições básicas para nos desenvolvermos enquanto seres humanos, como a falta e as condições precárias em que se encontram os serviços públicos como: a saúde, educação, moradia e empregos, iremos exigir que essa situação se modifique e que possamos ter acesso amplo aos serviços essenciais para uma vida digna.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O Brasil enfrenta uma crise econômica e política, onde os governos a nível Federal, Estadual e Municipal tem como tarefa, jogar todo o peso e custo da crise do Capitalismo em nossas costas, isso devido a quem esses governos representam e servem, a Burguesia. Os efeitos são cada vez mais visíveis, afinal, o desemprego a cada dia que passa aumenta, o preços dos alimentos sobem, a energia e o gás cada vez mais caros, enquanto o governo corta verbas de áreas essências como saúde e educação, para garantir os grandes Lucros de Bancos e Empresas Multinacionais, o que tem reflexo direto na Juventude da periferia.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Afirmamos também que não temos ilusões nos Governos Dilma (PT), Beto Richa (PSDB) e no PMDB, todos servem a Burguesia e não a Classe Trabalhadora e a Juventude da Periferia, são eles que querem a Redução da Maioridade Penal, jogando a culpa da violência urbana nas vítimas, criam a sensação de insegurança e as condições para que nossos jovens caiam nas suas armadilhas, e ainda pretendem nos culpabilizar pelo crime deles, não aceitaremos calados mais essa injustiça, que pretende encarcerar ainda mais cedo a nossa Juventude, derrubaremos nas Ruas de Araucária e do País, qualquer tentativa de mais criminalização das Periferias, por isso convocamos Todas e Todos os Jovens Periféricos de Araucária, Curitiba e região, a se somar a nossa Marcha, porque esse é o primeiro passo para construção de uma Alternativa real que nos empodere e nos liberte da opressão, e nos é muito significativo que essa Marcha aconteça no mês dedicado ao Povo Negro e sua resistência, pois somos herdeiros das suas Lutas e resistências, hoje não mais em senzalas, mas nas periferias de todo o Brasil.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Não a Redução da Maioridade, Sim a mais vagas nas Creches, Escolas e que nos abram as portas das Universidades Públicas</b></span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Por Mais Direitos(Empregos, salários dignos e espaços de convivência e Lazer na Periferia)</b></span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Contra os cortes nas verbas públicas dos Governos do PT, PSDB e PMDB</b></span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Fora Eduardo Cunha </b></span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Contra o Racismo, Machismo e a LGBTfobia</b></span></li>
</ul>
<ul>
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>Por um Outro Futuro, Contra o Capitalismo</b></span></li>
</ul>
<br />
<br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Assinam o Manifesto: Rap Araucária e Coletivo Construção - Paraná</span>coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-64072136460306390982015-10-08T08:20:00.000-07:002015-10-08T08:37:54.294-07:00Somos o Povo sem Medo! Nosso futuro não cabe no ajuste fiscal!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-nVfTO6lSsM0/VhaJeM99seI/AAAAAAAABJM/-YVrsglqQqI/s1600/Slide1.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-nVfTO6lSsM0/VhaJeM99seI/AAAAAAAABJM/-YVrsglqQqI/s400/Slide1.PNG" width="400" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A juventude que tomou as ruas nas Jornadas de Junho é a mesma que nesse ano construiu uma poderosa greve nas universidades federais, que participou ativamente das greves gerais no Paraná e no Rio Grande do Sul que fez manifestações gigantes contra o pacote de maldades do ajuste fiscal. Fizemos os rolezinhos, ocupamos os espaços da elite, apoiamos todas as greves, ocupações, demonstramos solidariedade internacional com imigrantes e mostramos que queremos virar do avesso o sistema capitalista apodrecido, que cria fronteiras vigiadas, que coloca o lucro sobre nossas vidas, que destrói a natureza e nos deixa sem perspectiva.</span><br />
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />Estamos cansados de sermos aqueles que mais sofrem com o desemprego e com a rotatividade no mercado de trabalho. Não aguentamos mais a péssima situação das universidades e das escolas por causa dos cortes que tanto o governo Dilma, quanto os governos tucanos estão fazendo na educação. Não queremos a falta de água, a humilhação da violência policial e as grades da redução da maioridade penal.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />É por isso que o Coletivo Construção participa da Povo sem medo - Frente Nacional de Mobilização. Estamos juntos com vários movimentos sociais, entidades e coletivos de juventude e estamos dispostos a enfrentar a crise econômica, o ajuste e construir uma alternativa do povo pobre, dos trabalhadores e da juventude!</span></div>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />Estaremos presentes no Lançamento da Frente Povo Sem Medo, dia 08 de Outubro, em São Paulo!</span><br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="color: #2f2f2f; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 42px;">Carta Convocatória de Lançamento da Frente Povo Sem Medo</b></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #555555; line-height: 20px;"></span></span><br />
<div style="background-color: white; color: #555555; line-height: 20px;">
<div style="color: #333333; font-stretch: normal; line-height: 15.8px; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="color: #141823; line-height: 17.5636px;">“Faça da sua vida a aventura de não apenas sonhar em um mundo melhor mas viver uma vida lutando por ele”.</span></span></div>
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">(Pepe Mujica)<br /></span></div>
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O mundo vive sob o signo de uma profunda crise do capitalismo, que perdura desde 2008. Medidas de austeridade econômica dominam a agenda política, multiplicando desemprego, miséria e redução dos direitos trabalhistas. Por outro lado, os banqueiros comemoram cada aniversário da crise, aumentando seus já exorbitantes lucros.</span></div>
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">No Brasil, as medidas econômicas não deveriam seguir o mesmo script. O “ajuste fiscal” do governo federal diminui investimentos sociais e ataca direitos dos trabalhadores. Os cortes na educação pública, o arrocho no salário dos servidores, a suspensão dos concursos são parte dessa política. Ao mesmo tempo, medidas presentes na Agenda Brasil como, aumento da idade de aposentadoria e ataques aos de direitos e à regulação ambiental também representam enormes retrocessos. Enquanto isso, o 1% dos ricos não foram chamados à responsabilidade. Suas riquezas e seus patrimônios seguem sem nenhuma taxação progressiva. O povo está pagando a conta da crise.</span></div>
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao mesmo tempo, os setores mais conservadores atacam impondo uma pauta antipopular, antidemocrática e intolerante, especialmente no Congresso Nacional. Medidas como a contrarreforma política, redução da maioridade penal, a ampliação das terceirizações, as tentativas de privatização da Petrobrás e a lei antiterrorismo expressam este processo.</span></div>
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">No momento político e econômico que o país tem vivido se torna urgente a necessidade de o povo intensificar a mobilização nas ruas, avenidas e praças contra esta ofensiva conservadora, o ajuste fiscal antipopular e defendendo uma saída que não onere os mais pobres.</span></div>
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A conjuntura desenha momentos desafiadores para o movimento social brasileiro. Precisamos apostar na unidade nas ruas e nas lutas. Esta é a motivação maior de criar uma frente nacional de mobilização, protagonizada pelos movimentos sociais, a Frente Povo Sem Medo.</span></div>
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Será preciso avançar na agenda que os setores populares imprimiram em várias mobilizações ao longo de 2015, como o 15/4, o 25/6 e o 20/8 e também nas greves e mobilizações de diversas categorias organizadas dos trabalhadores:</span></div>
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
</div>
<ul>
<li><strong style="line-height: 17.5636px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Contra a ofensiva conservadora e as saídas à direita para a crise. Não aceitaremos a pauta que este Congresso impõe ao Brasil. Defenderemos a radicalização da nossa democracia, a tolerância e as liberdades contra o racismo, a intolerância religiosa, o machismo, a LGBTfobia e a criminalização das lutas sociais.</span></strong></li>
<li><strong style="line-height: 17.5636px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Contra as políticas de austeridade aplicadas pelo governo, em nome de ajustar as contas públicas. Não aceitamos pagar a conta da crise. Defenderemos que a crise seja combatida com taxação de grandes fortunas, lucros e dividendos, auditoria da dívida e suspensão dos compromissos com os banqueiros.</span></strong></li>
<li><strong style="line-height: 17.5636px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A saída será nas ruas, com o povo, por Reformas Populares. Defenderemos a democratização do sistema político, do judiciário e das comunicações e reformas estruturais, como a tributária, a urbana e a agrária.</span></strong></li>
</ul>
<br />
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta frente nasce em um momento de grandes embates e com a responsabilidade de fazer avançar soluções populares para nossa encruzilhada. Sabemos que para isso será preciso independência política, firmeza de princípios e foco em amplas mobilizações.</span></div>
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Convocamos todos e todas a se somarem no lançamento da Frente "Povo Sem Medo" que será realizada no dia 08 de Outubro na cidade de São Paulo, às 18 horas.</span></div>
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />AQUI ESTÁ O POVO SEM MEDO!</span></div>
<div style="color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Convocam para o lançamento da Frente Povo Sem Medo</span></div>
<div style="color: #141823; display: inline; line-height: 17.5636px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><br />Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)</strong><br /><strong>Central Única dos Trabalhadores (CUT)</strong><br /><strong>Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)</strong><br /><strong>Intersindical - Central da Classe Trabalhadora</strong><br /><strong>União Nacional dos Estudantes (UNE)</strong><br /><strong>União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)</strong><br /><strong>Associação Nacional dos Pós Graduandos (ANPG)</strong><br /><strong>Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técino (Fenet)</strong><br /><strong>Uneafro</strong><br /><strong>Círculo Palmarino</strong><br /><strong>Unegro</strong><br /><strong>Igreja Povo de Deus em Movimento (IPDM)</strong><br /><strong>União da Juventude Socialista (UJS)</strong><br /><strong>Rua - Juventude Anticapitalista</strong><br /><strong>Coletivo Juntos</strong><br /><strong>União da Juventude Rebelião (UJR)</strong><br /><strong>Juventude Socialismo e Liberdade (JSOL)</strong><br /><strong>Coletivo Construção</strong><br /><strong>Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)</strong><br /><strong>Mídia Ninja </strong><br /><strong>Coletivo Cordel</strong><br /><strong>União Brasileira de Mulheres (UBM)</strong><br /><strong>Bloco de Resistência Socialista</strong><br /><strong>Rede Emancipa de Educação Popular</strong></span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<br /></div>
</div>
</div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-77603821911183392912015-10-05T13:34:00.002-07:002015-10-05T15:40:44.632-07:00Não feche minha escola! Alckmin não vai acabar com nosso futuro!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-image: initial; background-repeat: initial; color: #222222; line-height: 14.72px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-image: initial; background-repeat: initial; color: #222222; line-height: 14.72px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-kn-Z4t5HobU/VhL8X_epwZI/AAAAAAAABI8/9zmW_PKJ1m8/s1600/capa-educacao-sp.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="151" src="http://3.bp.blogspot.com/-kn-Z4t5HobU/VhL8X_epwZI/AAAAAAAABI8/9zmW_PKJ1m8/s400/capa-educacao-sp.png" width="400" /></a></div>
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O governador Geraldo Alckmin está fazendo uma “reorganização” das escolas estaduais de São Paulo que provocou uma verdadeira bagunça na educação.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-image: initial; background-repeat: initial; color: #222222; line-height: 14.72px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O nosso sonho de concluir os estudos está virando um verdadeiro pesadelo.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-image: initial; background-repeat: initial; color: #222222; line-height: 14.72px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essa bagunça pretende separar em prédios diferentes os alunos dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e o Ensino médio.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Além disso, o ensino noturno será fechado!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-image: initial; background-repeat: initial; color: #222222; line-height: 14.72px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">POR QUE SOMOS CONTRA A REORGANIZAÇÃO DO ENSINO?</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<br /></div>
<div style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 53.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18.4px;">1.<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="line-height: 18.4px;">NÃO VAMOS ACEITAR O FECHAMENTO DE ESCOLAS PÚBLICAS! O governo quer reduzir gastos com a educação, que vai causar o fechamento de 1500 escolas.</span></span></div>
<div style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 53.4pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 53.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18.4px;">2.<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="line-height: 18.4px;">NÃO QUEREMOS DEMISSÕES DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS! 40 mil professores e funcionários da biblioteca, secretaria, limpeza, serão demitidos.</span></span></div>
<div style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 53.4pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 53.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18.4px;">3.<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="line-height: 18.4px;">QUEREMOS ESTUDAR PERTO DE NOSSAS CASAS! Um milhão e meio de alunos serão transferidos de escolas e seremos forçados a frequentar escolas que ficam longe de nossas casas, a andar em bairros desconhecidos e avenidas e rodovias movimentadas e nossos pais gastarão mais dinheiro com transporte.</span></span></div>
<div style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 53.4pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 53.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18.4px;">4.<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="line-height: 18.4px;">NÃO À PRIVATIZAÇÃO DO ENSINO! Alckmin quer parar de investir para sucatear a educação pública para que os empresários do ensino privado tenham mais espaço. Não queremos pagar escola particular, queremos mais verbas para ensino público.</span></span></div>
<div style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 53.4pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background-image: initial; background-repeat: initial; line-height: 14.72px; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 53.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18.4px;">5.<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="line-height: 18.4px;">QUEREMOS QUE NOSSA VOZ SEJA OUVIDA! Essa bagunça foi decidida sem ouvir a opinião daqueles que mais sofrerão se a “reorganização” for feita: os pais, alunos, professores e funcionários. Queremos ser levados a sério!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.72px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.72px; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">VAMOS OCUPAR A EDUCAÇÃO E AS RUAS! ALCKMIN, NÃO ACABE COM NOSSO FUTURO!</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14.72px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> O governo de São Paulo está fazendo o mesmo “ajuste” fiscal nas contas públicas que o governo Dilma faz no Brasil inteiro. Já foram bilhões cortados das verbas da educação, mas os bancos e os empresários estão tendo lucros recordes.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14.72px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Enquanto isso, nós jovens sofremos com o desemprego, com a redução da maioridade penal, com a falta de perspectiva e o governo quer destruir a educação para que não tenhamos formação crítica.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.72px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas nós queremos direito ao nosso futuro! E vamos virar esse jogo do avesso!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.72px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vamos fazer assembleias nas escolas para decidir os rumos de nossa mobilização, vamos fazer manifestações nas ruas!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14.72px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Coletivo Construção quer fazer uma Jornada de Lutas dos Estudantes na Educação de São Paulo! Vamos ocupar as escolas, as diretorias de ensino e a secretaria de educação e barrar a reorganização do ensino!</span></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span class="im" style="background-color: white; color: #500050;"></span><span class="im" style="background-color: white; color: #500050;"></span><span class="im" style="background-color: white; color: #500050;"></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; line-height: 14.72px; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A juventude vai construir essa luta! </span></span></div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-69153195456501436832015-08-04T07:34:00.001-07:002015-08-04T07:34:08.382-07:00Manifesto de Brasília - Todos/as à Jornada de Lutas de 11 de Agosto: Não à redução! Não aos cortes de Dilma na educação!<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> No dia 07 de Julho, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">em Brasília,</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> durante a Caravana Nacional em Defesa da Educação, o Coletivo Construção participou da Plenária Unitária do Movimento Estudantil, que contou com a participação diversos movimentos e entidades da juventude e os Comandos de Greve Estudantis das universidades federais que estão em greve.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Confira abaixo o Manifesto encaminhado pela Plenária, que convoca o 11 de Agosto, dia nacional de luta do Estudante.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-_UVDx6s_99w/VcDL0sM35JI/AAAAAAAABIM/dynwdxD0cL8/s1600/construcao2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-_UVDx6s_99w/VcDL0sM35JI/AAAAAAAABIM/dynwdxD0cL8/s400/construcao2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Felipe Mesquita, estudante da UFF e da Coordenação nacional do Construção na Plenária Unitária do Movimento Estudantil</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Manifesto de Brasília</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Todos/as à Jornada de Lutas de 11 de Agosto: </b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Não à redução! Não aos cortes de Dilma na educação!</b></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Lutas e resistências eclodem de norte a sul no Brasil e em todo o mundo. A crise econômica tem corroído as condições de vida dos trabalhadores/as e da juventude. As medidas de austeridade, cortes, desempregos, sucateamento dos serviços públicos e os ataques aos direitos são os mandos do imperialismo em todo o planeta.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No Brasil, o Governo Dilma também escolheu um lado diante da crise, e não foi o dos trabalhadores. O ajuste fiscal aplicado tem o anúncio de um corte de mais de R$ 46 bilhões, sob slogan “Ajustar para avançar”. Ataques a previdência social, precarização e sucateamento do funcionalismo público, aumento do desemprego (entre janeiro e abril de 2015 1,3 bilhões de brasileiros/as perderam os empregos), altos índices de inflação e aumentos consecutivos de juros, as MPs 664 e 665, PL 4330, o “Programa de Proteção aos Empresários” que reduz salários e por aí vai. Enquanto isso, os bancos continuam tendo recordes de lucros, lucracam esse ano 22% a mais que no ano passado, e o governo brasileiro continua destinando quase 50% do Orçamento Geral da União para o pagamento da injusta dívida pública.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na educação, o corte foi de R$ 9,4 bilhões - mesmo montante investido na implementação do REUNI em 2007/2012. Essa medida aprofunda, ainda mais, o processo de precarização das universidades e IFs, vividos nos últimos anos por meio da expansão precarizada. Nas universidades privadas, os tubarões do ensino privado estão fazendo demissões em massa de professores, transformando aulas presenciais em aulas online e aumentando as mensalidades. Nas públicas, ameaças de cortes de bolsas de ensino e pesquisa, como PIBID e PIBIC; cortes e atrasos nas bolsas da Assistência Estudantil; falta de salas de aulas e abandono das obras de infra-estrutura, o que prejudica o conjunto dos estudantes, em especial os cotistas e usuários da Assistência Estudantil; atrasos nos pagamentos dos trabalhadores terceirizados; redução do quadro de professores e técnico-administrativos,além de sua desvalorização sem reposição salarial frente a inflação, condições de trabalho e plano de carreira.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por estes motivos, diversas universidades encontram-se em greve, são mais de 60 IFEs na base da FASUBRA e mais de 30 na base do ANDES. Os estudantes também se organizam e a greve estudantil foi instaurada na UFRJ, UFF, UNIRIO, UFMS, UFGD, UFMT, UFG, UFPB, UFBA, além das estaduais baianas. A luta estudantil da UFRJ é exemplo que deve se espalhar por todo o país, com a ocupação da reitoria os estudantes conquistaram vitórias importantes. Dias depois deflagraram a greve em assembleia com mais de mil estudantes, ajudando a pressionar os docentes a deflagrar greve também na maior federal do país, que tem orçamento para pleno funcionamento apenas até meados de setembro. Fazemos um chamado a unidade das greves da educação que estão em curso e a deflagração da greve nas Instituições que ainda não aderiram, pois só assim temos força para derrotar o ajuste. A universidade vai parar com a greve ou por falta de orçamento. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No dia 30 de junho a unidade das juventudes foi bastante vitoriosa para barrar a redução da maioridade penal. Apesar disso no dia seguinte, em uma manobra, Cunha aplicou um golpe e aprovou a PEC 171 de maneira inconstitucional, mesmo assim a nossa mobilização não foi em vão. Demonstramos a força da juventude que ecoa por todo o país: Não à redução!Não aceitaremos a redução e multiplicaremos as lutas em Brasília e em todo o país até que essa medida seja derrotada. Também não seremos coniventes com a reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), uma verdadeira redução indireta, que visa ampliar o tempo máximo de internação dos jovens infratores de 3 para 10 anos, nos casos de crimes hediondos, um acordão entre PSDB e PT aprovado no Senado no dia 15 de julho. Esperamos que a unidade do dia 30 siga também contra a alteração no ECA, proposta pelo PSDB e apoiada pelo PT.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A juventude quer viver e quer estudar! Por isso, no dia 7 de julho, mais de 3 mil pessoas ocuparam as ruas de Brasília na Caravana da Educação Federal contra os cortes da Pátria Educadora, em uma unidade dos professores e os trabalhadores/as das IFs com os estudantes. No mesmo dia, o movimento estudantil de oposição de esquerda ao governo realizou uma vitoriosa plenáriaunitária que contou com a presença de cerca de 250 estudantes de todo o país e aprovou um chamado aos/às estudantes de todo o país a construção de uma jornada de lutas no dia 11 de agosto, no Dia do/a Estudante, contra os cortes na educação e a redução da maioridade penal.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esses dois temas estão intensamente ligamos, pois um país que não deseja para sua juventude as cadeias precisa ter mais investimentos em educação, e não tirar de onde já não tem. A nossa necessidade são mais escolas e universidades, mais cultura e lazer, mais respeito e dignidade. Só assim nossa juventude terá uma alternativa para viver e voar atrás dos seus sonhos. Por isso vamos ocupar as ruas, as praças, as universidades, as escolas e as redes no dia 11 de agosto, Dia do Estudante, para mostrar que o movimento estudantil está ainda mais vivo e protagonizando as lutas ao redor do mundo e também no Brasil. Por isso, vamos multiplicar as greves estudantis e fortalecer a greve nacional da educação e, junto com os trabalhadores, construir uma grande greve geral no país. Contra os retrocessos, por mais direitos, os/as trabalhadores/as e a juventude não vão pagar pela crise!</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-UykU23s8a3M/VcDMSjGy6dI/AAAAAAAABIU/PhGSih8_Dh4/s1600/construcao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://3.bp.blogspot.com/-UykU23s8a3M/VcDMSjGy6dI/AAAAAAAABIU/PhGSih8_Dh4/s400/construcao.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Construção no Ato em defesa da Educação, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF</td></tr>
</tbody></table>
<br />coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-70402620423055114142015-06-26T14:55:00.001-07:002015-06-26T14:55:34.880-07:00Contra os cortes na educação! Redução não é a solução!<div class="_53">
<div class="_3hi clearfix">
<div class="_38 direction_ltr">
<span class="null"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-t4SOvToifJA/VY3KNLryY8I/AAAAAAAABH8/t3KRf6P3Qss/s1600/construcaossss.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-t4SOvToifJA/VY3KNLryY8I/AAAAAAAABH8/t3KRf6P3Qss/s320/construcaossss.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
No próximo dia 30 de junho, vai ser votada no Plenário da Câmara a PEC171, que propõe a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. A proposta de emenda é explicitamente um ataque a juventude negra e periférica e um avanço no encarceramento em massa do povo negro. Tal ação é um reflexo da ofensiva das forças conservadoras, representando um grande retrocesso nos direitos sociais conseguidos historicamente através das lutas travadas pela classe trabalhadora.<br />
A proposta de “endurecimento” da lei é apenas uma tática para sensibilizar a opinião pública sobre uma suposta “impunidade”, gerando uma sensação ilusória de uma possível segurança que poderá ser adquirida com a medida. Na realidade, o Brasil é um dos países que mais pune. Somos a terceira maior população carcerária do mundo! Hoje o país possui mais de 700 mil detentos.<br />
Segundo a Unicef, menos de 1% dos homicídios praticados no Brasil, são praticados por adolescentes entre 16 e 17 anos. Logo, a redução da maioridade penal é injustificável! Não é aumentando ainda mais a população carcerária que se conseguirá diminuir a violência.<br />
Cabe pontuar que o índice de reincidência no sistema prisional brasileiro é de 70%. Logo, a política de encarceramento não promove a “ressocialização”. Se prender pessoas fosse sinônimo de diminuição da criminalidade, seriamos um dos países mais seguros do mundo, mas a realidade nos mostra o contrário.
A política de segurança pública não se efetiva através de prisões, mas por meio de uma política de redistribuição de renda e de garantia de direitos por parte do Estado Brasileiro. A redução não é solução!<br />
<br />
A juventude se constitui como a maior vítima da violência, não a principal autora. Segundo o mapa da violência de 2014, as taxas de assassinatos de jovens negros entre 12 e 21 anos foram de 86,6 em cada 100 mil. Tais números são equiparáveis a índices de mortalidade de guerra civil. E jovens negros e negras têm 2,5 mais chances de morrer do que jovens brancos e brancas no país, dados apresentados pelo próprio governo federal.<br />
O genocídio da juventude negra nada mais é do que o reflexo da política historicamente construída de criminalização da pobreza, na qual o jovem negro, pobre e da periferia é classificado como um potencial criminoso, simplesmente pela sua condição social.
Para solucionar os problemas gerados pela desigualdade social, fruto do próprio capitalismo, a classe dominante se utiliza de estratégias como a “guerra às drogas” para manter o seu controle social, encarcerando a juventude negra da classe trabalhadora, que em 2014 corresponde a 61,7% da população prisional brasileira.<br />
Ao mesmo tempo, promove o extermínio através das perseguições e assassinatos realizados pela polícia militar nas periferias e favelas em todo o país. Dados levantados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública dizem que a cada dia 5 pessoas são assassinadas pela polícia brasileira. Obviamente esses dados não dão conta da realidade, pois muitas mortes edesaparecimentos não são registrados e relacionados a ação da polícia militar. É urgente a necessidade de se pensar outra política de drogas e também uma nova política de segurança! <br />
<br />
Apesar da promulgação, em 2013, do Estatuto da Juventude, o governo do PT não rompeu com a lógica de criminalização da pobreza, propiciando diversas intervenções militares em favelas em diversas partes do país. No último período vimos uma série de ajustes implementados por esse governo que também atinge em cheio a juventude. Há cortes de gastos na educação, na saúde e em programas sociais, criminalização dos movimentos, precarização do ensino, inflação, aumento de tarifas, crise hídrica, ataques da bancada fundamentalista às minorias de mulheres, negros e negras e LGBTs.<br />
A realidade é que a juventude negra, pobre e periférica é excluída é posta à margem da sociedade! Sem acesso a transporte, por conta do sucateamento e das altas tarifas, não consegue acessar outros espaços da cidade e também outros serviços, como saúde, educação e cultura. A não garantia do direito de ir e vir impede o acesso a outros direitos, por isso a tarifa zero e transporte de qualidade significa vida e direitos para a juventude marginalizada!<br />
Nos bairros os espaços de cultura e convivência comunitária são escassos ou mesmo sucateados. E quando esses espaços existem, a juventude é impedida a ocupá-los pela repressão policial, pela violência e opressão. São inúmeros casos de agressão e morte de jovens mulheres, negras e negros, e também LGBTs. A juventude enfrenta a violência nas casas, nas ruas e nas cidades! <br />
<br />
Diante a tantos ataques é necessário que a juventude se organize e lute! O Coletivo Construção se soma ao dia nacional de luta contra a redução da maioridade penal no dia 30 de junho. Vamos ocupar as ruas, as praças, as escolas, as universidades e até mesmo a Câmara: unificar as lutas da juventude em fóruns, denunciar esse e outros ataques e exigir mais direitos! <br />
<br />
Construção contra os cortes na educação, redução não é solução!
Sonhar, unir e lutar por uma sociedade onde a juventude viva e tenha direitos!</span></div>
<div class="_1yr">
<span class="_2oy"></span><span></span></div>
</div>
</div>
<textarea class="uiTextareaNoResize uiTextareaAutogrow _1rv" name="message_body" placeholder="Escreva uma resposta..." role="textbox" rows="3"></textarea>coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-20447220767478405752015-06-19T18:43:00.000-07:002015-06-19T19:24:46.075-07:00Tese CONUNE 2015 - Coletivo Construção<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-D3t-hQTTCSY/VYTKxlNIAyI/AAAAAAAABHs/gD7ewWogink/s1600/imagem%2Bconune.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-D3t-hQTTCSY/VYTKxlNIAyI/AAAAAAAABHs/gD7ewWogink/s200/imagem%2Bconune.jpg" width="141" /></a></div>
<i><span style="font-size: large;"><a href="https://drive.google.com/file/d/0B0Bn3Gk1Px2BQW9JZG1YTS1zSVE/view?usp=sharing" target="_blank"><span style="color: black;">Tese que nós do Coletivo Construção defendemos no 54º Congresso da UNE, que ocorreu em Goiânia.</span></a></span></i><br />
<i><br /></i>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Pautando questões da juventude como opressões, acesso e permanência, mercantilização da educação, aliança com os trabalhadores e GREVE GERAL! na educação, buscamos a criação de Fóruns com a oposição de esquerda e demais setores.</span> <b>Venha conferir!</b>coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-58928242888858597712015-05-07T19:50:00.001-07:002015-05-11T10:27:15.386-07:00Vitória de Leher na UFRJ - Por uma universidade crítica, autônoma e democrática!<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636348724365px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Hoje tivemos uma vitória histórica para a educação no Brasil. Roberto Leher, professor da Faculdade de Educação e Denise Fernandes Lopes Nascimento, da Faculdade de Odontologia ganharam a consulta para reitoria na maior universidade federal do país, a UFRJ. Com uma vitória apertada após uma campanha com acusações e calúnias da chapa adversária, tivemos a vitória de um projeto de universidade que reforça os princípios de uma universidade com ampla participação popular, que não sirva a interesses privados e produtivistas, defendendo o equilíbrio no pilar ensino, pesquisa e extensão e lutando pela garantia de uma universidade pública gratuita e de qualidade, contra os cursos pagos e todo tipo de precarização.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636348724365px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
No primeiro turno a consulta contou com três chapas, a chapa 10 da professora Angela Rocha que representaria a continuidade da gestão de Levy, a chapa 30 da professora Denise de Carvalho representando um modelo neoliberal de gestão e a chapa 20 do professor Roberto Leher com um projeto "crítico, autônomo e democrático". Nesse primeiro turno Denise e Leher venceram com uma diferença pequena.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636348724365px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
O segundo turno foi marcado por dois projetos completamente antagônicos. Dentre eles a defesa da Ebserh em que a candidata da chapa 30, Denise de Carvalho, com sua posição pró-Ebserh, <span style="line-height: 17.5636348724365px;">assunto muito caro aos setores da comunidade universitária que defendem a autonomia,defendida também por Leher, causou enorme repercussão. Um vídeo gravado pela TV Adufrj (</span><a forcediv="true" forceinline="true" href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fgoo.gl%2FyQLrwV&h=cAQHa2ZE2&enc=AZNTGa8HVFtBt9gWHXW_agQPiFy9vWh5-Ke6ZPX99rUXmynx1EfeSfu2ai4su9sdzN6m3oUq7jMmL03pp_F7ErLM5b9n649OBtAxGwG7RET1Zs6IB7izLyVHC4vgWxQ4yTGdoqIYbpj3fW2KU7xjmlWFmBifhj_ywQvbxhGe_yYPuw&s=1" original_target="http://goo.gl/yqlrwv&h=caqha2ze2&enc=azntga8hvftbt9gwhxw_agqpify9vwh5-ke6zpx99ruxmynx1efesfu2ai4su9sdzn6m3ouq7jmml03pp_f7erlm5b9n649obtaxgwg7ret1zs6ib7izlyvhc4vgwxq4ytgdoqiybpj3fw2ku7xjmlwfmbifhj_ywqvbxhge_yypuw&s=1" rel="nofollow" saprocessedanchor="true" style="color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 17.5636348724365px; text-decoration: none;" target="_blank">http://goo.gl/yQLrwV</a><span style="background-color: transparent; line-height: 17.5636348724365px;">), com mais de 10 mil visualizações, registrou a fala da Denise sobre as </span><span style="background-color: transparent; line-height: 17.5636348724365px;">relações da universidade com as empresas: “A formação de pessoal qualificado para fazer pesquisa no âmbito das empresas é a principal missão da universidade."</span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636348724365px; text-align: justify;">Denise desde o início marcou posição sendo contrária a maior parte das pautas centrais da chapa adversária. Além da sua posição pró-ebserh, defendeu a ampliação do cursos pagos sob o argumento de que traria investimentos para universidade, afirmou ser a favor do modelo de terceirizações e das políticas de privatização na universidade.</span><br />
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636348724365px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Leher, tanto em suas pesquisas quanto em sua militância tem combatido a política educacional vinda do processo de Bolonha em que a educação passa a ser vista como mercadoria. Sob esse viés, Leher tem se posicionado contra as políticas neoliberais que vem tentando reduzir a qualidade do ensino nas universidades públicas com metas produtivistas advindas desse paradigma neoliberal para a educação, cerceando seus fundamentos democráticos e mercantilizando o ensino, reduzindo a qualidade da produção científica nas universidades e tornando a universidade mais excludente e menos democrática.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636348724365px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
As universidade brasileiras tem sofrido um desmonte desde a década de 1990 no contexto de políticas neoliberais de cortes e privatizações nas áreas sociais como forma de combater a forte crise econômica mundial da última quinzena do século XX.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636348724365px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
A partir do início da gestão do PT, o processo de precarização e privatização das universidades federais avançam com o enorme investimento em programas como FIES, PROUNI, REUNI e agora com a possibilidade da aprovação da PL da terceirização.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636348724365px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Como consequência a UFRJ, assim como outras universidades federais, vem sofrendo desde o início do ano com cortes na assistência estudantil, quase abandono da moradia estudantil, e falta de pagamento para os trabalhadores já precarizados das empresas terceirizadas.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636348724365px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Nesse contexto é fundamental um reitor que consiga garantir que a universidade federal mantenha sua qualidade e principalmente sua função social, administrando de forma democrática, na contra mão da maior parte das outras universidades federais.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636348724365px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
A vitória de Leher contou com amplo apoio de movimentos sociais e de militantes de diversas organizações e partidos de esquerda. Uma experiência histórica que comprova a eficácia de uma frente de esquerda que tanto defendemos.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636348724365px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Agora é necessário pressionar para que a vitória de Leher seja reconhecida pelo governo federal, para que não se repita o que ocorreu em 1998 quando Fernando Henrique Cardoso nomeou outro candidato a reitor, diferente do que havia sido eleito pela universidade, contrariando e <span style="background-color: transparent; line-height: 17.5636348724365px;">revoltando a comunidade acadêmica. Precisamos mais uma vez da unidade de movimentos sociais e da frente de esquerda para garantirmos essa vitória!</span></div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-42153744780410727002015-03-18T10:02:00.001-07:002015-03-19T11:09:23.848-07:0026M: dia nacional de lutas em defesa da educação!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-AYNGZGp4FSc/VQmvlgfBy0I/AAAAAAAABHI/S_ltKwA1suE/s1600/viral.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-AYNGZGp4FSc/VQmvlgfBy0I/AAAAAAAABHI/S_ltKwA1suE/s1600/viral.PNG" height="181" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
O Brasil é uma panela de pressão desde as jornadas de junho. Uma nova consciência crítica se ergueu e milhares de jovens e trabalhadores estão mais dispostos a lutar em defesa de seus direitos.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Porém, o Governo Dilma, agora reeleito, aplica suas políticas de ajustes fiscais e de contra-reformas que vão na contramão do que as ruas colocam.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Exemplo disso, é que mesmo dizendo que o lema de sua gestão será “Pátria Educadora” mal começou 2015 e o Governo Dilma faz um grande corte no orçamento dos serviços públicos de R$ 22,7 bilhões e a educação tem o maior corte, equivalente a R$ 7 bilhões por ano, 31% em relação a 2014. A isso se soma à equipe de ministros nomeados pela presidenta, o ministro da educação Cid Gomes, que declarou que “o professor deve trabalhar por amor, e não pelo salário”.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Esse corte do orçamento acontece ao mesmo tempo em que o Brasil reúne o maior conglomerado de educação privada, a Kroton-Anhanguera, que em 2013 totalizou cerca de 1 milhão de alunos e um valor de mercado de R$ 12 bilhões aplicados na Bolsa de Valores.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Enquanto o ensino privado lucra bilhões e a educação sofre um corte de milhões, centenas de estudantes que não foram aprovados nos concorridos e seletivos vestibulares elitistas voltam para as salas lotadas dos cursinhos, alimentando a perspectiva de que eles são os culpados por não serem “as melhores cabeças”, pagando caríssimas mensalidades pros cursos pré-vestibulares dos empresários da educação enquanto que as vidas dos que entram na universidade continuam pagando a conta dos banqueiros de Dilma.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
<br style="line-height: 16px;" /></div>
<h3 style="clear: both; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin: 0px; text-align: start;">
<b>Defender a juventude trabalhadora no Brasil e lutar por mais direitos</b></h3>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
As demissões previstas ou as que já aconteceram no ramo da indústria, como na Volkswagen e na General Motors em São Paulo, no Comperj no Rio de Janeiro e a terceirização de cargos do serviço público, prevista no PL 4330, são parte do contexto em que 29,6 % de jovens com idade entre 18 e 24 anos não trabalham e não procuram emprego (dados de 2013 do IBGE-PNAD), e de 5,9% de queda na participação de jovens no mercado de trabalho desde 2012 (dados do IPEA).</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
O quadro do desemprego já é uma realidade da juventude nesse processo atual mais intenso de crise e recessão econômica que o sistema capitalista tem passado.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Por mais que haja uma propaganda do Governo Federal de que o jovem que hoje não trabalha está dentro de uma universidade, é preciso saber que o processo de precarização dessas instituições se intensificou desde quando o Governo Lula criou programas como o Reuni (Plano de reestruturação e expansão das universidades federais), e ampliou programas do governo FHC que estimulam o ensino privado como o Prouni (Programa universidade para todos) e o Fies (Programa de financiamento estudantil).</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Essa ideologia propagada pelos governos é uma verdadeira farsa, pois a greve nacional da educação em 2012 mostrou que muitas universidades não tem políticas de assistência estudantil que garantam moradia, restaurantes, creches, além de infraestrutura mínima como prédios para salas de aula, bibliotecas e laboratórios.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
O estudante que entra nessas instituições não consegue permanecer e se formar, ou aquele que ainda consegue o diploma, que não significa garantia de emprego, fica por anos endividado graças ao Fies.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
<br style="line-height: 16px;" /></div>
<h3 style="clear: both; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin: 0px; text-align: start;">
<b>Universidades em colapso</b></h3>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
As universidades públicas e privadas entraram num verdadeiro colapso por causa dos pacotes de maldades implementados pelos governos. Mas, ao mesmo tempo a juventude não tem ficado calada diante destes ataques.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Universidades como a UFRJ e Unifesp, tiveram o início das aulas adiadas por várias semanas consecutivas devido à grande quantidade de demissões de trabalhadores terceirizados de limpeza e segurança. Os trabalhadores da UFG também sofrem com as demissões e precarização das condições de trabalho.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Estudantes da UFAL fizeram uma manifestação no início de fevereiro para exigir o pagamento das bolsas de cerca de 1300 estudantes que estavam atrasadas desde o mês de janeiro. Já na UFPB, as bolsas dos estudantes têm atraso de dois meses e a decisão foi de radicalizar ocupando a Reitoria da universidade no dia 20 de fevereiro.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Na Unifesp, os atrasos já ocorrem desde novembro de 2014 e muitos serviços foram cortados ou terceirizados antes do começo de 2015, como é o caso da limpeza, segurança e transporte. E atualmente, os estudantes da Unifesp estão em paralisação e é possível que entrem em greve.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Na UFF, os trabalhadores terceirizados têm atraso nos seus salários desde o ano passado e atualmente fazem piquete na porta da universidade paralisando as atividades e sensibilizando outras categorias como estudantes e professores com sua causa e trazendo mais pessoas para a luta em defesa do salários e de direitos trabalhistas.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
A medida de corte no orçamento acontece também nas estaduais, como a UERJ, que teve que antecipar o recesso do ano de 2014 por dificuldades financeiras e começou 2015 com greve de funcionários da limpeza por não pagamento de salários e hoje o Governo Pezão reteve R$ 91,3 milhões de verbas, podendo paralisar alguns projetos da universidade.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
<span style="line-height: 16px;">A Universidade Estadual de Londrina (UEL) está à beira de colapso, pois desde 2014 o Governo do Estado não repassou verbas de custeio e a universidade tem dívidas de energia elétrica e de água de mais de R$ 2 milhões, e agora não pode fazer cultivo de plantas, alimentação de animais do Hospital Veterinário, viagens dos alunos, sem possibilidade de pagar centenas de bolsas e materiais de laboratórios.</span></div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
<span style="line-height: 16px;">Nas universidades do Rio Grande do Norte, como a UERN e UFRN, já é habitual a falta de todo tipo de material de expediente e de limpeza no último trimestre de cada ano e os poucos investimentos são brutalmente cortados pelo Governo do Estado, além da imposição de catracas no restaurante universitário.</span></div>
<h3 style="clear: both; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; margin: 0px; text-align: start;">
<b>Unificar as lutas na educação a partir do 26M e construir uma Greve Geral!</b></h3>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Motivos não faltam para que lutemos pela educação pública, gratuita e de qualidade e por mais direitos ao nosso futuro.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
É por isso que o Andes-SN, Anel e a Oposição de Esquerda da UNE e outros coletivos estão convocando o dia 26 de março como um dia nacional de lutas contra os cortes na educação. Este dia não será o primeiro nem o último dia que estudantes e trabalhadores irão à ruas.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Devemos nos inspirar na greve geral dos trabalhadores do Paraná, que unificaram todas as categorias e enfrentaram os pacotes de maldades, ocupando a Assembléia Legislativa e expulsaram os deputados, fazendo-os sair escoltados.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Mas é preciso que sejam criados espaços nacionais unificados, para que nossas lutas não sejam fragmentadas.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
Na compreensão do Coletivo Construção, daremos um passo maior para avançar nas lutas se unificarmos as pautas da Frente pelas Reformas Populares, encabeçada pelo MTST, sindicatos e movimentos populares, e o Espaço Unidade de Ação, composto por vários sindicatos. Somente com unidade das lutas da esquerda teremos um patamar superior de construção de um programa de combate às contra-reformas implementadas por todos os governos.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
O 26 de março deve ser um dia de iniciativas radicalizadas nas escolas, universidades e cursinhos e de chamado para a luta contra os cortes de gastos e de defesa de 10% do PIB para a educação pública e já.</div>
<div style="clear: none; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.5em; padding: 0px 0px 10px; text-align: start;">
<span style="line-height: 16px;">E a partir do 26M, a juventude que se reunirá no Encontro Nacional dos DCEs no dia 30 de março deve se somar à jornada nacional de luta dos Servidores Públicos Federais que acontecerá nos dias 07, 08 e 09 de abril em Brasília, para construirmos as bases na perspectiva de uma greve geral da educação no Brasil.</span></div>
</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 115%; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<h4>
</h4>
<h3>
<ul>
<li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">UNIFICAR AS LUTAS DA JUVENTUDE E DOS
TRABALHADORES E CONSTRUIR UMA GREVE GERAL NA EDUCAÇÃO!</span></li>
<li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">NÃO AO CORTE DE GASTOS!</span></li>
<li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">NÃO ÀS DEMISSÕES!</span></li>
<li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">POR 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA E
JÁ!</span></li>
</ul>
</h3>
<h4>
</h4>
<h3>
<ul>
</ul>
<ul>
</ul>
<ul>
</ul>
</h3>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-6277870228371382492015-02-26T04:09:00.002-08:002015-02-26T06:15:12.116-08:00Era PT e o meio ambiente, a face piorada do mais do mesmo<h2 class="entry-title" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; clear: both; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, 'Nimbus Sans L', sans-serif; font-size: 21px; line-height: 1.3em; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</h2>
<div class="entry-content" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; clear: both; color: #333333; font-family: Georgia, 'Bitstream Charter', serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 12px 0px 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="western" style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Por Deborah Regina Salim, Ciências Biológicas UFRJ, Coletivo Construção</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Os governos do PT de Lula e Dilma representaram um dos maiores retrocessos nas leis ambientais do país. Como consequência, viveremos uma crise ambiental que pode se agravar até 2050 e quem pagará a conta serão os trabalhadores e trabalhadoras.</div>
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No segundo mandato de Lula na presidência da república, o país alcançou a colocação de 7ª maior economia mundial e já no fim do primeiro mandato da presidenta Dilma, o país conseguiu sair do mapa da fome. Números estes muito comemorados pelo PT e que só foram possíveis a curto e médio prazo devido a uma série de mudanças nas legislações ambientais, mega-obras de infra-estrutura e favorecimento dos já muito favorecidos latifundiários.</div>
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<span id="more-2477" style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span></div>
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Logo no primeiro mandato de Lula, apesar deste sempre ter defendido políticas de créditos para a agricultura familiar, a composição de créditos para o PRONAF (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar) em relação ao volume aplicado ao agronegócio demonstraram uma incoerência do discurso do até então presidente, com a prática. Pois os investimentos em bilhões de reais chegaram a 10,60% para a agricultura familiar em 2002 e 2003 contra 89,40% para o agronegócio no mesmo intervalo de tempo; e ao final do 2°mandato, em 2009 e 2010, com 13,95% para a agricultura familiar e 86,98% para o agronegócio.</div>
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Ainda em seu governo, foi aprovada a lei dos transgênicos que beneficiou somente as grandes empresas de biotecnologia como a Monsanto, Bunge, Cargil, entre outras, e desfavoreceu a agricultura familiar, uma vez que as lavouras de muitos destes pequenos agricultores estão sendo contaminadas por plantas geneticamente modificadas, o que os obriga a pagarem royalties para as empresas fabricantes de sementes transgênicas, por causa das patentes. Além disso, a utilização contínua de sementes transgênicas aumenta o uso de agrotóxicos, devido ao surgimento de pragas de lavouras mais resistentes, e contaminam ecossistemas. Estas sementes também podem causar sérios danos à saúde humana, uma vez que existem poucos testes sobre seus efeitos antes de irem para o mercado.</div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_2479" style="background: rgb(241, 241, 241); border: 0px; clear: both; line-height: 18px; margin: 0px auto 20px; max-width: 100%; padding: 4px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 330px;">
<a href="https://capitalismoemdesencanto.files.wordpress.com/2015/02/transgenico8.jpg" sl-processed="1" style="background: transparent; border: 0px; color: #743399; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><img alt="Imagem que indica o uso de sementes transgênicas" class="size-full wp-image-2479" src="https://capitalismoemdesencanto.files.wordpress.com/2015/02/transgenico8.jpg?w=640" style="background: transparent; border: none; height: auto; margin: 5px 5px 0px; max-width: 622px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" /></a><div class="wp-caption-text" style="background: transparent; border: 0px; color: #777777; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, 'Nimbus Sans L', sans-serif; font-size: 12px; margin: 5px 5px 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Imagem que indica o uso de sementes transgênicas</div>
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<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Para dar continuidade à política de agrado aos grandes proprietários de terra, foi no governo de Dilma que ocorreu um retrocesso de mais de 30 anos na legislação de proteção das florestas, através das alterações do código florestal. Aprovado em 2012, mesmo com ampla discussão de vários setores organizados da sociedade civil, comunidade científica e partidos políticos contrários às mudanças, a presidenta favoreceu os interesses dos latifundiários e o Novo Código Florestal aprovado, entre outras medidas, deu anistia aos desmatadores, diminuiu as áreas de proteção aos Biomas brasileiros presentes no antigo código (APPs E RLs), e criou o conceito de terra rural consolidada para imóveis rurais com ocupação preexistente a 22 de julho de 2008.</div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_2480" style="background: rgb(241, 241, 241); border: 0px; clear: both; line-height: 18px; margin: 0px auto 20px; max-width: 100%; padding: 4px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 258px;">
<a href="https://capitalismoemdesencanto.files.wordpress.com/2015/02/10958749_659809010797014_1602129924_o.jpg" sl-processed="1" style="background: transparent; border: 0px; color: #743399; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><img alt="Código Florestal" class="wp-image-2480 size-medium" height="300" src="https://capitalismoemdesencanto.files.wordpress.com/2015/02/10958749_659809010797014_1602129924_o.jpg?w=248&h=300" style="background: transparent; border: none; height: auto; margin: 5px 5px 0px; max-width: 100%; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="248" /></a><div class="wp-caption-text" style="background: transparent; border: 0px; color: #777777; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, 'Nimbus Sans L', sans-serif; font-size: 12px; margin: 5px 5px 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Código Florestal</div>
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<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Além disso, logo no 1° mandato de Dilma ocorreram investimentos massivos vindos principalmente do BNDES para a construção de complexos de barragens para fazer usinas hidrelétricas, sendo Belo Monte uma das mais nocivas ao meio ambiente e comunidades indígenas e ribeirinhas. Com o argumento de aumentar a produção de energia elétrica do país, teve como objetivo principal dar licitação às mesmas empreiteiras que foram as maiores financiadoras da campanha eleitoral de Dilma. Esta obra causou graves danos ambientais e sociais às comunidades do Xingu, que tiveram que sair de suas terras para dar lugar à produção de energia que muitos nem mesmo usarão.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A gestão de Dilma na presidência também tem uma grande parcela de responsabilidade pela crise hídrica do sudeste, pois um dos fatores que mais contribuem para a diminuição das chuvas, é o desmatamento. Segundo o IMAZON (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), através do SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento), o <a href="http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/ag-estado/2014/10/20/desmate-na-amazonia-sobe-290-em-setembro.htm" sl-processed="1" style="background: transparent; border: 0px; color: #743399; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">desmatamento na Amazônia</a> aumentou 290% em setembro de 2014 em relação ao mesmo mês do ano anterior. Com isso, houve a diminuição da formação de umidade produzida pela cobertura vegetal e, como consequência, a diminuição das chuvas no sudeste, além do desmatamento local e do aumento do calor nos últimos verões que também contribuíram com a crise.</div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_2481" style="background: rgb(241, 241, 241); border: 0px; clear: both; line-height: 18px; margin: 0px auto 20px; max-width: 100%; padding: 4px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 607px;">
<a href="https://capitalismoemdesencanto.files.wordpress.com/2015/02/10967937_659809340796981_804510223_n.jpg" sl-processed="1" style="background: transparent; border: 0px; color: #743399; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><img alt="Crise Hídrica" class="wp-image-2481 " height="375" src="https://capitalismoemdesencanto.files.wordpress.com/2015/02/10967937_659809340796981_804510223_n.jpg?w=597&h=375" style="background: transparent; border: none; margin: 5px 5px 0px; max-width: 622px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="597" /></a><div class="wp-caption-text" style="background: transparent; border: 0px; color: #777777; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, 'Nimbus Sans L', sans-serif; font-size: 12px; margin: 5px 5px 24px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Crise Hídrica</div>
</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Se não bastasse toda essa complexidade de degradações socioambientais, no governo Dilma também ocorreu intensa exploração de petróleo, que é extremamente danoso para os ecossistemas marinhos e aumenta a emissão dos gases do efeito estufa para a atmosfera, dando uma contribuição significativa do Brasil para o aquecimento global.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Dados do Relatório de Desenvolvimento de 2011 do <a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/11/111102_pnud_ambiente_jf.shtml" sl-processed="1" style="background: transparent; border: 0px; color: #743399; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento)</a> alertam que os países em desenvolvimento diminuirão o PIB adquirido nas últimas décadas devido às mudanças climáticas. Relata também que os países que tiveram um aumento rápido no IDH registraram um aumento nas emissões de carbono, devido a relação entre desenvolvimento econômico e degradação ambiental dos em desenvolvimento, que baseiam suas economias principalmente na produção e venda de “commodities”, que degradam os ecossistemas, assim, à crise ambiental que irá se agravar até 2050, poderá ser mais acentuada nestes países que podem ter falta de água e comida.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
É preciso fazer um plano urgente de reflorestamento, lutar para modificar o Código Florestal e para substituir gradativamente a utilização de petróleo por outras fontes de combustíveis e energia, que sejam menos poluentes e danosas para o meio ambiente e a população, também é necessário a luta pela reforma agrária no país. Além de não permitir que novos governantes assumam este modelo desenvolvimentista vigente que degrada o meio ambiente e principalmente a classe trabalhadora.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 24px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Publicado originalmente do site Capitalismo em Desencanto. [https://capitalismoemdesencanto.wordpress.com/2015/02/23/era-pt-e-o-meio-ambiente-a-face-piorada-do-mais-do-mesmo/#more-2477]</div>
</div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-75081620221012139602015-02-20T08:59:00.000-08:002015-02-20T08:59:01.386-08:00Todo apoio à Greve Geral no Paraná!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-MsCun9x3nFc/VOdnYuGZr_I/AAAAAAAABGk/vNS0CFXRUbM/s1600/Greve-PR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-MsCun9x3nFc/VOdnYuGZr_I/AAAAAAAABGk/vNS0CFXRUbM/s1600/Greve-PR.jpg" height="218" width="320" /></a></div>
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; padding: 0px;">
Fevereiro está sendo marcado por muita luta no Paraná. O funcionalismo público do estado começou segunda-feira (9), uma greve que, sem nenhuma dúvida entrou para a história doestado e do país devido ao resultado obtido.</div>
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; padding: 0px;">
Foi uma greve destacada principalmente pela grande presença das mulheres que, no segundo dia de paralisação ocuparam a Alep (Assembleia Legislativa do Paraná)para impedir a votação das medidas propostas pelo governador Beto Richa (PSDB) eque iriam atingir seriamente áreas como Saúde, Educação e Previdência; um ataque direto às conquistas e direitos trabalhistas dos servidores públicos e da população precarizando ainda mais os já precários serviços públicos doestado.</div>
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; padding: 0px;">
Na quinta-feira (12) , após tentativa frustrada do governador e dos parlamentares de votar o “pacotaco”, como ficou conhecida as medidas de austeridade do governo, as trabalhadoras e trabalhadores mais uma vez fizeram o governo recuar. Uma nova sessão foi marcada mas, como aresistência dentro do plenário da Alep se mantinha, sobrou o restaurante da assembleia para mais uma tentativa de passar os ataques, e novamente a classe trabalhadora do Paraná derrotou o pacotaço. Depois dos parlamentares entrarem na assembleia com a ajuda do carro do choque da PM devido a forte combatividade do movimento do lado de fora que trancou todos os acessos, Beto Richa e seus subordinados sentiram a força que o movimento tinha e, foram obrigados a suspender a sessão sem votar o “pacotaco” e ver o pátio da assembleia ocupado depois que o movimento conseguiu furar o bloqueio da PM.</div>
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; padding: 0px;">
Depois de 4 dias de greve, a combativa classe trabalhadora do Paraná pôde gritar a impor pela ação direita, a maior derrota do governador Beto Richa (PSDB) em toda sua história política.</div>
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; padding: 0px;">
A greve e mobilização continuam, afinal, as medidas vão ser votadas de um jeito ou de outro e, os trabalhadores podem contar com o<a href="https://www.facebook.com/ColetivoConstrucaonacional?fref=ts" target="_blank"> Coletivo Construção</a> como um aliado nessa luta que ainda não acabou.</div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-88485733524166468292014-12-21T13:14:00.001-08:002015-02-20T09:04:19.774-08:00Manifesto da Oposição de Esquerda da UNE<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h2 style="text-align: center;">
<b style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 20px;"><span style="font-size: large;">Ampliar a luta pela educação, por mais direitos e fortalecer o movimento estudantil democrático e combativo</span></b></h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-bxz10NooHgU/VJc3Yv9JdAI/AAAAAAAABGI/OPXAnIFervM/s1600/OE-une_2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-bxz10NooHgU/VJc3Yv9JdAI/AAAAAAAABGI/OPXAnIFervM/s1600/OE-une_2.gif" height="86" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Na sexta-feira, 19/12, os coletivos da Oposição de Esquerda da UNE reuniram-se em São Pa</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">ulo (SP), realizando um balanço das lutas de 2014 e preparando uma intervenção unitária em 2015.</span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;"><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Desde junho de 2013, as lutas da juventude e do povo ganharam força no Brasil. Há cada vez mais uma resposta organizada das ruas, com protagonismo juvenil e em aliança com os trabalhadores, às injustiças do país. </div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Nos últimos 12 anos, observamos a consolidação de um projeto de governo em nível federal, que, agora, escancara seus limites e esgotamento. A chegada da crise econômica no Brasil demonstra os limites do modelo de crescimento dos governos petistas, baseado no consumo e no crédito. Para os próximos anos, já se anunciam pacotes de ajuste orçamentário no Brasil, que devem atingir em cheio o financiamento das áreas sociais em nome de manter os altos lucros do capital financeiro e dos capitalistas. Ao mesmo tempo, amplia-se uma crise política, em que nem governo, e nem a oposição de direita, consegue apresentar alternativas ao povo, assim como se expressa no atual escândalo na Petrobras e na relação corrupta de todos os partidos que compõe o governo Dilma e a hipócrita oposição tucana, com as grandes empreiteiras beneficiadas pelo esquema.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Os reflexos desta conjuntura na educação são claros. Após a consolidação dos principais projetos do governo para a educação universitária (REUNI, PROUNI e FIES), a situação do ensino superior no Brasil é precária. Sem um aumento do financiamento compatível com a expansão das vagas, a maioria das instituições tem sérios problemas estruturais que afetam as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A falta de financiamento para permanência estudantil é escandalosa e leva, cada vez mais, a que centenas de milhares de estudantes sejam obrigados a evadir, após conquistar a duras penas uma vaga na universidade. Se o governo não prioriza investir na educação pública, o ensino privado segue avançando intensamente no país, fazendo com que a educação seja tratada como mercadoria e que os bolsos dos principais conglomerados capitalistas da educação se encham de dinheiro. A indisposição do governo em aprovar o investimento de 10% do PIB na educação pública, imediatamente, é demonstração disso, assim como a insuficiência dos investimentos no PNAES, ainda muito distantes dos necessários 2,5 bilhões anuais. O governo brasileiro é, cada vez mais, inimigo da educação pública, como demonstra a possível nomeação de Cid Gomes (PROS) para o Ministério da Educação no segundo governo Dilma — logo Cid Gomes que teve atuações intransigentes e autoritárias junto a greve das universidades estaduais cearenses.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Os ajustes que se anunciam em 2015 afetarão em cheio a educação. A situação das universidades federais, estaduais e do conjunto das instituições de ensino no Brasil, enfrentará graves ataques, buscando fazer com que os e as estudantes e trabalhadores paguem por uma crise econômica da qual não somos culpados. Desde já, deixamos claro que não aceitaremos nenhum corte de investimento na educação pública. Estaremos na linha de frente da luta contra o ajuste, pela qualidade do ensino e pelo investimento na educação pública e gratuita.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Queremos também envolver todas as universidades do Brasil numa luta por mais direitos. Acreditamos que os e as estudantes devem ser aliados das lutas do povo e dos trabalhadores, que têm crescido desde 2013. Direitos como a saúde, o transporte, a moradia, os direitos democráticos, de combate às opressões racista, machista e LGBTfóbica. Para a Oposição de Esquerda, a luta do movimento estudantil é também por todas essas pautas e por mais direitos para os estudantes e para o povo.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Para concretizar tudo isso, nos apresentamos como uma plataforma dentro do movimento estudantil radicalmente democrática, aberta e que se opõe diametralmente às práticas ultrapassadas e burocratizadas da atual direção majoritária da UNE, ligada ao PC do B e ao PT e que nos últimos anos tem atuado como um braço de defesa do governo federal no movimento estudantil. O distanciamento da direção majoritária da UNE das principais lutas em curso e mesmo a falta de vida interna à entidade, como ficou claro no absurdo cancelamento do CONEB de 2015, são sintomas disso. Após junho de 2013, não há mais espaço para as práticas burocratizadas. Defendemos a democratização radical da unidade e queremos construir uma nova direção para a UNE, com independência e autonomia em relação a quaisquer governos e reitorias, preparando as lutas de 2015. Para esta tarefa, fazemos um chamado nacional à unidade não apenas dos coletivos da Oposição de Esquerda, mas também entre nós e os vários companheiros que estão na luta pelo país, dentro e fora da UNE.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Assinam: </div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Katerine Oliveira – 1ª Vice Presidente da UNE</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Camila Souza Menezes – Diretora Executiva de Direitos Humanos</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Deborah Cavalvante – Diretora Executiva de Movimentos Sociais</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Kauê Scarim – Diretor de Políticas Educacionais</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Larissa Rahmeier - 2ª Diretora de Políticas Educacionais da UNE</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Pedro Serrano – 1º Diretor de Universidades Públicas</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Lucas Marcelino – 1º Diretor de Relações Internacionais</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Gladson Reis – Diretor de Pagas da UNE</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Natalia Bittencourt – 1ª Diretora LGBT da UNE</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Anderson Castro – Diretor de Movimentos Sociais</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Tadeu Lemos – 2º Diretor de Assistência Estudantil da UNE</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Marcus Vinicius – 1º Diretor de Assistência Estudantil da UNE</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Edísio Leite – 1º Diretor de Públicas da UNE</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Laís Rondis – 1ª Diretora de Movimento Sociais</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Diana Nascimento – Diretora de Mulheres UEE/SP</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Felipe Alencar – Coletivo Construção</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Mariana Nolte – Vamos à Luta</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Movimento JUNTOS!</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
RUA – Juventude Anticapitalista</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
UJR – Rebele-se na UNE</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Vamos à Luta</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Coletivo Domínio Público</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
Coletivo Construção</div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
JSOL – Juventude Socialismo e Liberdade</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-j2v3qqkQg28/VJc3xtxpMCI/AAAAAAAABGQ/9MxxOZymkCQ/s1600/OE-Une_3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-j2v3qqkQg28/VJc3xtxpMCI/AAAAAAAABGQ/9MxxOZymkCQ/s1600/OE-Une_3.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reunião com todos os coletivos da Oposição de Esquerda da UNE, dia 19/12/2014, em São Paulo</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></span>coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-34326879124998217012014-11-25T05:24:00.002-08:002015-02-26T04:12:42.597-08:00A luta contra a violência às mulheres*<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não há vida digna para as mulheres com violência e sem
direitos: 25 de novembro, dia internacional contra a violência à mulher.</span></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="line-height: 115%;"><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De Flávia Ribeiro**</span></i></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vivemos em uma sociedade na qual
milhares de mulheres sofrem diversos tipos de violência todos os dias. Não
podemos discutir essa violência separada do momento histórico em que vivemos.
Mulheres lésbicas sofrendo “estupros corretivos”, mulheres negras e pobres
morrendo devido a aborto inseguro, mulheres sendo rebaixadas em seu trabalho
por serem mulheres, mulheres apanhando de seus companheiros dentro e fora de
casa. Essa é a nossa realidade! <o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dizer que não há machismo e violência
contra a mulher nos dias de hoje é não entender que vivemos em uma sociedade de
classes, desigual, que nos utiliza como mão de obra barata para manter a
opressão a diversos setores da sociedade. Sabemos que esses mecanismos são
utilizados pelo capitalismo para intensificar as opressões contra as mulheres.
Nesse contexto, nós mulheres somos as que mais sofremos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nós denunciamos e combatemos
a violência em nossa sociedade e sabemos que ela ocorre de várias formas:
psicológica, sexual, simbólica, física, institucional, patrimonial, moral; e
todas elas são resultado da ideologia patriarcal, que vê a mulher como
inferior, um ser que não tem que ter direitos, é subalterna aos homens, à
família, ao patrão e ao Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<br /></div>
<div class="Interttulo" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Eleger
uma presidente não é suficiente</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<br /></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No dia 26 de outubro,
uma mulher foi reeleita à presidência do Brasil, numa disputa acirrada contra
um homem machista e opressor, o candidato Aécio Neves. Há denúncias de que ele
bateu em uma das suas ex namoradas e numa tentativa de intimidação, no meio de
um debate televisivo, Aécio levantou a voz para Luciana Genro, candidata do
PSOL, tentando desqualificá-la por ser mulher e até levantando o dedo para ela.
Mas o fato de Dilma ter ganhado a presidência significa um avanço da luta
feminista? Uma mulher no poder é um avanço na luta contra a violência às
mulheres?<o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Infelizmente, não!
Segundo a Auditoria Cidadã, o governo destinou 1 trilhão de reais (42% do
orçamento da União) à dívida pública. Parte desse dinheiro poderia ter sido
investido em prevenção e atendimento às mulheres vítimas de violência e em políticas
de saúde pública e assistenciais para as todas as mulheres. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além disso, ao
contrário do que diz a propaganda do governo, o PT vem diminuindo os
investimentos nas políticas públicas para mulheres. Entre 2004 e 2011, o
governo federal gastou pouco mais de 200 milhões de reais na área – o que dá um
gasto médio anual de 26 centavos para cada mulher brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com isso, faltam
investimentos nas não temos nenhuma das melhorias previstas pela Lei Maria da
Penha, como Casas-Abrigo, Delegacias Especializadas, Centros de Referência,
assistência médica às agredidas, que são medidas extremamente necessárias para
a garantia de vida digna das mulheres vítimas de violência. A casa da mulher
trabalhadora, prometida em março de 2012, sequer saiu do papel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O resultado dessa falta
de investimentos é que, na prática, a Lei Maria da Penha não teve um impacto
significativo na redução do número de feminicídios – o assassinato de mulheres
por conflito de gênero. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<br /></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Por investimentos
claros nas políticas assistenciais contra a violência a mulher, pela saúde da
mulher e garantia de direitos! </b><o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpo" style="text-indent: 21.3pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 21.3pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É necessário ampliar os investimentos na
Lei Maria da Penha e sua real aplicação; garantir a segurança de mulheres nos
transportes públicos e condição de vida para a prevenção da violência. Ou seja,
mais iluminação nas ruas, capina de terrenos baldios, mais vagões nos trens e
metros, mais ônibus e em mais horários para não haver superlotação nos horários
de pico; garantir o acesso à saúde pública gratuita de qualidade e poder
decidir pela sua própria saúde; continuar na luta contra a violência de classes
e desigualdades sociais, além da luta contra o genocídio da população negra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 21.3pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Devemos construir uma Campanha Nacional,
capaz de denunciar a atual situação, assim como organizar homens e mulheres
para garantirmos a efetivação da Lei Maria da Penha, funcionamento das
delegacias especiais, construção de casas abrigos e da Casa da mulher
trabalhadora, em todas as cidades em municípios, além de garantia de orçamento
público para sua efetivação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 21.3pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta Campanha deve somar todos os
movimentos de mulheres classistas, as camaradas do setorial de mulheres do
PSOL, PSTU e o próprio MML. Só juntas teremos força de enfrentar tamanho
desafio e lutar pelo direito das mulheres trabalhadoras.</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="Pontos" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">• No Brasil, ocorrem 4,4 assassinatos a cada 100 mil
mulheres. O país ocupa a sétima posição no ranking dos países com mais casos de
feminicídio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Pontos" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">• Em 2011, segundo o Ministério da Saúde, ocorreram
12.087 casos de estupro no Brasil. Em 2012, de acordo com o Fórum Brasileiro de
Segurança Pública, foram 50.617 casos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Pontos" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">• Segundo o IPEA, a cada ano, 0,26% das mulheres
brasileiras sofrem violência sexual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Pontos" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">•De acordo com o ILAESE, em 2013, houve 620
denúncias por cárcere privado e 340 denúncias de tráfico de pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Pontos" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">• 72% das mulheres agredidas possuem algum vínculo
afetivo com o agressor. Em 38% dos casos, o relacionamento já tem mais de dez
anos. 77% das mulheres em situação de violência sofrem agressões semanalmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Pontos" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">• 54% dos casos relatados são de violência física.
30% são de violência psicológica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Corpo">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">•
60% das mulheres mortas eram negras.</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;">*Texto publicado no jornal Ofensiva Socialista nº23 nov-dez.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;">**Psicóloga, militante do Movimento Mulheres em Luta e do Coletivo Construção.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-rFAIPwZUT_c/VHSCkLDac_I/AAAAAAAABF4/R85f2bLjl28/s1600/561662_527358227274827_525302120_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-rFAIPwZUT_c/VHSCkLDac_I/AAAAAAAABF4/R85f2bLjl28/s1600/561662_527358227274827_525302120_n.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-32148133263520068782014-11-20T04:16:00.000-08:002015-02-26T07:27:22.394-08:0020 de novembro, Dia da Consciência Negra: lutar contra o genocídio<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<i><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por<a href="https://www.facebook.com/joaopedro.barbosaf.militao" target="_blank"> João Pedro Militão</a> (Coletivo Construção-SP)</span></i></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<i><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-iuzHS_K8w7Q/VG3bYvOcMsI/AAAAAAAABFo/eBy30gr5URs/s1600/20novembro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-iuzHS_K8w7Q/VG3bYvOcMsI/AAAAAAAABFo/eBy30gr5URs/s1600/20novembro.jpg" height="223" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">As incessantes mortes motivadas pelo racismo vêm causando revolta e protestos pela juventude negra e trabalhadora nas periferias. Foi assim que se observou a explosão de movimentos contra a morte de Cláudia, Amarildo, DG, Ricardo e, infelizmente, uma longa fila de jovens como Douglas, da zona norte de São Paulo, que não tiveram chance de perguntar aos seus algozes antes de morrerem, “por que o senhor atirou em mim?”.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O enfrentamento contra o massacre da juventude negra, pobre e periférica ainda é um tema central para o movimento negro e levou a mobilizações como a Marcha Contra o Genocídio da População Negra, que ocorreu em agosto de 2014 em mais de 22 estados.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A campanha levantava a resistência do povo negro dizendo “Reaja, ou será morto! Reaja, ou será morta!”. Esta não é uma fala nem um pouco exagerada. Segundo o Mapa da Violência 2014, entre os negros, as vítimas de homicídio aumentaram de 29.656 para 41.127 entre 2002 e 2012: um crescimento de 38,7%.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Os militantes do movimento negro e antirracista puderam observar mudanças minimamente efetivas nas suas realidades em relação à questão da visibilidade da cultura afro-brasileira e africana nos últimos tempos, mas as políticas públicas nesse sentido nunca foram suficientes.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Cortes de verbas para combate ao racismo</span></b></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Diante do quadro de crise, os governos do PT e PSDB, da esfera federal até a municipal, vêm cortando sistematicamente as verbas das políticas sociais que beneficiam a população negra e também os investimentos nas secretarias contra a discriminação racial.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por exemplo, a SEPPIR, Secretaria de Políticas para Igualdade Racial do Governo Federal, teve um corte de 15 milhões (26%) do seu orçamento em relação a 2009/2010. Além disso, só pode fazer gastos até 46% do seu orçamento.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A crise aprofunda o genocídio</span></b></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A crise mundial que começou em 2008 atingiu mais as camadas sociais e as regiões mais precarizadas dos trabalhadores. E foram nesses lugares que a reação da população aumentou mais. Por isso, a violência policial e nas comunidades continuam a aumentar, principalmente em estados do nordeste como Maranhão, Bahia, e Rio Grande do Norte, onde as taxas de morte de negros mais que triplicaram. Essa violência também alcançou níveis altíssimos em outros estados da região, como Alagoas, Ceará e Paraíba.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A luta dos negros deve ser organizada a partir das suas realidades e na construção de uma alternativa independente de trabalhadoras e trabalhadores negros e antirracistas que impulsionem lutas contra as políticas de arrocho que estão sendo aplicadas. </span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; text-align: justify; text-indent: 20px;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É preciso enfrentar o mito da democracia racial, lutar pelo fim da guerra às drogas, alavancar a luta pela desmilitarização da polícia militar, lutar pelo fim da violência contra a mulher, contra o encarceramento em massa de negras e negros e pelo direito à terra e moradia de sem-tetos, sem-terra, quilombolas, indígenas e populações tradicionais.</span></div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-46920494870351836802014-11-05T11:47:00.000-08:002015-02-26T05:43:41.068-08:00Entre a seca e a falta de água<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Seca é
uma coisa, falta de água é outra. Com uma boa gestão dos recursos hídricos é
possível passar por uma seca sem que isso signifique falta d’agua. O governo do
estado não está mentindo quando aponta que São Paulo está passando por uma seca
intensa e de grandes proporções. Dados do Instituto de Atronomia e geofísica da
USP apontam que esta foi a temporada com menos chuvas desde 1969. É o 13º ano
mais seco desde 1934, quando as medições começaram e a pior desde 1973, quando
foi criado o sistema cantareira. Segundo o instituto nacional de meteorologia o
volume acumulado de chuva na cidade de São Paulo em outubro de 2014 foi de 25,2
mm, quando a média normal para o mês é de 128,00 mm considerando o período de
1943 à 2014.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-t_yBO2Nz2Mw/VFp84yjOZxI/AAAAAAAABFU/zR3A5WyEnc8/s1600/img-357288-o-problema-nao-e-so-falta-de-chuva.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-t_yBO2Nz2Mw/VFp84yjOZxI/AAAAAAAABFU/zR3A5WyEnc8/s1600/img-357288-o-problema-nao-e-so-falta-de-chuva.png" height="206" width="320" /></a></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Apesar
da forte seca, a falta de água pela qual passa a população do estado era
totalmente evitável. Em 1994, a própria Sabesp alertava sobre futuros períodos
de escassez, em 2003 São Paulo enfrenta também uma grande seca, neste ano o
cantareira atingiu 1,6% de sua capacidade total. No ano seguinte, 2004, houve a
renovação da autorização para Sabesp retirar água dos rios Piracicaba Capivari
e Jundiaí, que alimentam o sistema cantareira, e o Departamento de Águas e
energia Eletrica (DAEE), que é quem concede ou não a autorização, exigiu que
para isso a Sabesp criasse planos de ação para épocas de estiagem prolongada,
além de medidas para reduzir a dependência do sistema cantareira. Porém, nada
do que foi exigido foi de fato cumprido nos anos seguintes. Nesta época o
governador do estado de São Paulo era o próprio Geraldo Alckmin, que apesar de
ter enfrentado a seca em 2003, não realizou, nestes 11 anos, as ações
necessárias para evitar o desabastecimento em períodos de seca.<span class="apple-converted-space"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Apesar
da Sabesp ter tido lucros altíssimos, os investimentos necessários não foram
feitos. A última estação de tratamento de água construída no estado foi a 20
anos atrás, em 1993. Há 20 anos o PSDB está no governo do estado de São Paulo e
neste tempo todo não construiu uma outra estação. Por outro lado, a Sabesp, nos
últimos cinco anos acumulou um lucro líquido de 8 bilhões de reais, destes pelo
menos 2 bilhões foram para acionistas.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Além
disso, há muito desperdício: Cerca de 24% da água se perde no processo de
distribuição, ou seja, quase ¼ da água nem chega a sair das torneiras dos
paulistanos. Em parte, a causa disso é que a tubulação é velha, há partes
grandes com mais de 30 anos e algumas com mais de sessenta anos. Apesar de ser
comum a perda de volume d’agua, as porcentagens em geral são bem menores.
Japão, por exemplo, tem uma perda de apenas 7%.<span class="apple-converted-space"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Segundo
o especialista em engenharia de saneamento e membro da oposição alternativa do
Sintaema, Marzeni Pereira, esse desperdício ocorre devido à terceirização dos
serviços da Sabesp, pois, para reduzir custos, a manutenção é feita sem seguir
as normas de qualidade. Além de perder qualidade esses serviços saem mais caro
do que sairiam se realizados pela própria Sabesp.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">As
empreiteiras que realizam estes mesmo serviços precários acabam pro serem
contratadas novamente para realizar novas manutenções, criando uma dependência
destas empreiteiras – que não por acaso são grandes doadoras das campanhas do
PSDB e aliados no estado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">A falta
de água no estado de São Paulo, que já atinge dezenas de milhões de pessoas, é
um caso que ilustra claramente os danos da privatização. 50,3% das ações da
Sabesp são do estado, o resto estão nas mãos da iniciativa privada e na prática
isso resulta em uma inversão de valores, ao invés de prezar pela garantia da
água à população, garantindo saúde e respeito ao meio ambiente, o objetivo
torna-se o lucro. Nesta lógica o investimento torna-se menos importante que o
envio de bilhões de reais aos acionistas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Mas,
além disto, tem outro aspecto que tem de ser denunciado, que é a posição do
governo federal em relação à falta de água. Visando a reeleição o governo
deixou de tomar medidas mais claras em relação à água, como racionamento,
campanhas de economia junto a empresas, produtores rurais e cidadãos, e etc. O
governador teve o cinismo de afirmar em sua campanha que não há e que não
haveria falta de água em São Paulo, ignorando, inclusive, casos de falta de
água que já estavam ocorrendo em alguns bairros menos centrais da capital e em
outras cidades.<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Além
disso, áudio de uma reunião da diretoria da Sabesp divulgado recentemente
evidencia que havia uma política de não realizar grandes campanhas de
conscientização sobre o uso da água. Obviamente que o objetivo desta política
interna da Sabesp era evitar que isso afetasse o desempenho eleitoral de
Alckmin.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Para
nós do Coletivo Construção a postura do governador de São Paulo é criminosa. A
água é um bem essencial à vida e fundamental para a população, não pode ser
secundarizada em relação ao lucro ou aos interesses eleitorais de um partido.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Acreditamos
que o momento é de ocupar as ruas denunciando o Alckmin e sua política
privatista além de exigir medidas que atendam às necessidades da população. É
preciso que se decrete estado de emergência e em conjunto com a população seja
feito um plano de racionamento, pois hoje a água falta nos bairros pobres, mas
não nos bairros mais ricos ou para as empresas. É preciso que o governo, como
medida emergencial, garanta distribuição de água via caminhões-pipa ou outros
meios aonde necessário e regule o preço da água nos mercados.<span class="apple-converted-space"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Além
disso é crucial exigir a reestatização da Sabesp sob controle dos
trabalhadores, é inaceitável que lida com um bem tão fundamental à vida como a
água fique submetida à sede de lucro do interesse privado. É necessário que
seja investido na construção de novas estações de tratamento de agua, na preservação
de nascentes, em despoluição de rios, em campanhas contra o desperdício por
empresas e grandes produtores rurais, entre outras medidas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Construa
atividades, comitês em sua cidade, no seu bairro, na sua universidade, organize
panfletagens, colagem de cartazes, atos e mobilizações.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Água
não pode ser mercadoria!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="color: #141823; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;">Fontes:<br />
</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;"><a href="http://www.climatempo.com.br/destaques/category/portal-climatempo/capitais/sao-paulo/" target="_blank"><span style="color: #3b5998; text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.climatempo.com.br/destaques/category/portal-climatempo/capitais/sao-paulo/</span></a><span style="color: #141823;"><br />
</span><a href="http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2014/05/16/seca-atual-em-sao-paulo-e-a-maior-em-45-anos-mostram-dados-da-usp.htm" target="_blank"><span style="color: #3b5998; text-decoration: none; text-underline: none;">http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2014/05/16/seca-atual-em-sao-paulo-e-a-maior-em-45-anos-mostram-dados-da-usp.htm</span></a><span style="color: #141823;"><br />
</span><a href="http://www.dgabc.com.br/Noticia/206126/sistema-cantareira-chega-a-1-6-de-sua-capacidade?referencia=navegacao-lateral-detalhe-noticia" target="_blank"><span style="color: #3b5998; text-decoration: none; text-underline: none;">http://www.dgabc.com.br/Noticia/206126/sistema-cantareira-chega-a-1-6-de-sua-capacidade?referencia=navegacao-lateral-detalhe-noticia</span></a><span style="color: #141823;"><br />
</span><span style="color: #3b5998; text-decoration: none; text-underline: none;"><a href="http://www.lsr-cit.org/meio-ambiente/38-meioambiente/1170-crise-da-agua-em-sao-paulo-fenomenos-climaticos-falta-de-planejamento-jogo-de-interesses-e-negligencia" target="_blank">http://www.lsr-cit.org/meio-ambiente/38-meioambiente/1170-crise-da-agua-em-sao-paulo-fenomenos-climaticos-falta-de-planejamento-jogo-de-interesses-e-negligencia</a></span><span style="color: #141823;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-dHLAPIMdLjc/VFp4uKm8K4I/AAAAAAAABFI/FBGMxAJjSMg/s1600/falta%2Bde%2Bagua3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-dHLAPIMdLjc/VFp4uKm8K4I/AAAAAAAABFI/FBGMxAJjSMg/s1600/falta%2Bde%2Bagua3.png" height="300" width="400" /></a></div>
<div style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify; text-indent: 14.15pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt;"><br /></span></div>
coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-69691093666635830682014-11-01T17:02:00.001-07:002015-02-26T07:31:29.215-08:00NOTA DE REPÚDIO PELA PERSEGUIÇÃO E PUNIÇÃO DA DIREÇÃO DO INSTITUTO DE HUMANIDADES E SAÚDE DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RIO DAS OSTRAS DA UFF<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.63636302948px; line-height: 20px;">O Coletivo Nacional Construção assina a nota de repúdio feita pela direção do Instituto de Humanidades e Saúde do campus universitário de Rio das Ostras da UFF, em decorrência do evento que ficou conhecido como ''xereca satânica'' no mesmo campus e a resposta moralista e autoritária oferecida pela reitoria da UFF.</span><br style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.63636302948px; line-height: 20px;" /><br style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.63636302948px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.63636302948px; line-height: 20px;">NOTA DE REPÚDIO PELA PERSEGUIÇÃO E PUNIÇÃO DA DIREÇÃO DO INSTITUTO DE HUMANIDADES E</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13.63636302948px; line-height: 20px;"> SAÚDE DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RIO DAS OSTRAS DA UFF<br /><br />Em defesa da autonomia acadêmica docente!<br />Como é de público conhecimento, no mês de maio de 2014, ocorreu, na área externa do Campus Universitário de Rio das Ostras da Universidade Federal Fluminense, um evento performático de encerramento do “II Seminário sobre Corpo e Resistência”, organizado por um grupo de pesquisa cadastrado no CNPq, vinculado ao Departamento de Estudos Culturais - um dois cinco (5) Departamentos que compõem o Instituto de Humanidades e Saúde (RHS). A referida performance causou polêmicas e acusações, alimentando posturas conservadoras dentro e fora da UFF, potencializadas pela intervenção de uma imprensa local e nacional sensacionalista; imprensa esta que nunca se disponibilizou com tanta prontidão para dar visibilidade às nossas lutas e denuncias pelas precárias condições de estudo e trabalho que enfrentamentos diariamente neste Campus.<br /><br />A reitoria fazendo eco às denuncias duvidosas provenientes dessas fontes, numa atitude persecutória e arbitraria, disponibilizou a Ouvidoria desta Universidade para receber qualquer tipo de denuncias – como constava na página da UFF –, assim como nomeou uma comissão de sindicância para apuração dos fatos. Ainda que, até os dias de hoje, o relatório final desta comissão não tenha sido disponibilizado para os professores e alunos envolvidos no processo, nem para a comunidade acadêmica local, tomamos conhecimento do parecer final do documento produzido e da instalação de um processo administrativo disciplinar e nomeação de comissão que dará prosseguimento ao mesmo.<br />O referido processo solicita ações administrativas disciplinares contra professores e alunos envolvidos no processo, tendo como alvo destacado a Direção do Instituto de Humanidades e Saúde.<br /><br />Cabe esclarecer que a realização do Seminário com a temática “Corpo e Resistência” – que consistiria na apresentação de diversas atividades acadêmicas, encerrando com uma performance artística –, foi autorizada pela Direção deste Instituto, pois não cabe a ela julgar o mérito acadêmico das propostas dos professores, reconhecidos pelas instâncias de fomento à produção científica mais relevantes da academia brasileira nas suas áreas de atuação, que com os devidos avais departamentais e de suas coordenações de curso propõem atividades e eventos.<br />Este processo constitui um desrespeito à autonomia acadêmica docente; reproduz lógicas de perseguição e argumentos moralistas contra uma atividade de um grupo de pesquisa que não utilizou nenhum conteúdo xenófobo, racista nem machista; cobra do gestor deste Instituto uma postura de fiscalização e monitoramento do trabalho dos seus pares – numa perspectiva que viola a liberdade de produção do conhecimento científico – sugerindo sua punição por não ter aceitado o cumprimento deste papel inquisidor e de censura. Consideramos que a Universidade é um espaço diverso e democrático, onde deve prevalecer a liberdade de expressão e a pluralidade de ideias; jamais a censura. Por principio, somos a favor da liberdade de expressão e da autonomia docente.<br /><br />A direção deste Instituto, nos seus quatro anos de gestão, vem sendo protagonista na defesa e na luta por condições de trabalho e estudo dignas para a comunidade acadêmica como um todo. Por esse motivo, repudiamos qualquer ação de punição e medidas disciplinares proferidas contra os envolvidos no processo e o Diretor do Instituto de Humanidades e Saúde, Professor Ramiro Dulcich.''</span>coletivoconstrucaohttp://www.blogger.com/profile/05985246312355897838noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4086217244145010554.post-75746369870298851102014-10-29T05:10:00.003-07:002014-10-29T05:10:35.890-07:00Movimento estudantil brasileiro em apoio à luta de Guerrero no México<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Nós, de diversos coletivos de juventude e entidades representativas dos estudantes brasileiros, expressamos por meio dessa nota todo apoio ao povo mexicano que segue protestando contra o brutal desaparecimento forçado dos estudantes cometido em Guerrero, no sul do México. Exigimos a imediata apuração e punição dos responsáveis por este crime, assim como declaramos nossa solidariedade às famílias das vitimas.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">No dia 26 de setembro, oitenta estudantes sofreram uma brutal repressão enquanto realizavam uma viagem de ônibus para coleta de dinheiro para pagar a escola, resultando no desparecimento de 43 corpos, após prisão realizada pela polícia municipal da cidade. Ao que tudo indica, estes corpos foram sequestrados por polícias paramilitares que atuam com conivência do atual governo mexicano na região.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">A criminalização dos movimentos sociais e o extermínio de jovens acontecem em todo mundo e é central a nossa solidariedade internacional para que cena como essa não se repitam. Cotidianamente jovens são mortos pelas mãos das polícias, que praticam verdadeiros genocídios nas periferias das grandes cidades, fazendo da população pobre reféns do Estado e não podemos aceitar que mais uma vez crimes como esses aconteçam sem que nenhuma atitude seja tomada por parte dos nossos governantes.</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Em defesa dos estudantes, dos direitos humanos e por investigação e justiça, todo apoio aos jovens mexicanos! Viva a luta da juventude latino-americana!</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Assinam a nota</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">UNE – União Nacional dos Estudantes<br style="max-width: 620px;" />ANEL – Assembleia Nacional dos Estudantes Livre</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Movimentos de Juventude<br style="max-width: 620px;" />JUNTOS! Juventude em Luta<br style="max-width: 620px;" />Rua – Juventude Anticapitalista<br style="max-width: 620px;" />Vamos à luta<br style="max-width: 620px;" />JSOL<br style="max-width: 620px;" />UJR<br style="max-width: 620px;" />Coletivo Construção<br style="max-width: 620px;" />Levante Popular da Juventude</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Executivas de curso:<br style="max-width: 620px;" />FENED – Federação Nacional dos Estudantes de Direito<br style="max-width: 620px;" />CONEP – Coordenação Nacional de Estudantes de Psicologia<br style="max-width: 620px;" />FeNEA – Federação Nacional dos/das Estudantes de Arquitetura e Urbanismo<br style="max-width: 620px;" />AMERI – Articulação Nacional do Movimento Estudantil de Relações Internacionais<br style="max-width: 620px;" />Eneenf – Executiva Nacional dos estudantes de enfermagem<br style="max-width: 620px;" />União Maranhense dos Estudantes de História</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Diretórios Centrais dos Estudantes:<br style="max-width: 620px;" />DCE Livre da USP<br style="max-width: 620px;" />FURG<br style="max-width: 620px;" />DCE Josias Morais – Universidade Estadual do Maranhão – Campus Imperatriz<br style="max-width: 620px;" />DCE-UCB – Universidade Católica de Brasília<br style="max-width: 620px;" />Diretório Central dos Estudantes da UFPI<br style="max-width: 620px;" />DCE UFMS<br style="max-width: 620px;" />DCE UFAL</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Fórum dos alunos dos IESP/UERJ</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">Grêmios:<br style="max-width: 620px;" />ZETTA- Colégio ITACA/SP</span></div>
<div style="border: 0px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; max-width: 620px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white;">CAs e DAs<br style="max-width: 620px;" />Cacau – Diretório Acadêmico de Design, Arquitetura e Urbanismo da UFC<br style="max-width: 620px;" />CentrAU – Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco)<br style="max-width: 620px;" />CACAU – Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da UNIDERP<br style="max-width: 620px;" />CAAU – Centro Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da UFMS<br style="max-width: 620px;" />GUIMA – Centro Acadêmico Guimarães Rosa de Relações Internacionais da USP<br style="max-width: 620px;" />Diretório Acadêmico de Direito Profª Fides Angélica – DADIFA (ICF/PI)<br style="max-width: 620px;" />CARI Barão do Rio Branco (Relações Internacionais PUC-SP)<br style="max-width: 620px;" />CALC (ECA/USP)<br style="max-width: 620px;" />CAHIS (História USP)<br style="max-width: 620px;" />Centro Acadêmico de Direito Rui Barbosa – UCB<br style="max-width: 620px;" />Centro Acadêmico de Psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Capsi UFMS<br style="max-width: 620px;" />Centro Acadêmica de Psicologia da Universidade Federal da Grande Dourados – CAPsi/UFGD<br style="max-width: 620px;" />CA 22 de Agosto- Direito PUC SP<br style="max-width: 620px;" />Centro Acadêmico de Psicologia do IBMR<br style="max-width: 620px;" />Centro Acadêmico de Letras Clarice Lispector – PUC-SP<br style="max-width: 620px;" />Centro Acadêmico Grasiela Barroso – Enfermagem UFC<br style="max-width: 620px;" />Centro Acadêmico Livre de Economia UFES<br style="max-width: 620px;" />Centro Acadêmico Livre de Biblioteconomia da UFES<br style="max-width: 620px;" />CAdePetro – Centro Acadêmico de Engenharia de Petróleo – UFES<br style="max-width: 620px;" />Diretório Acadêmico 17 de Março UFES<br style="max-width: 620px;" />Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFES – CALIBIO<br style="max-width: 620px;" />CACiS – Centro Academico de Ciências SOciais UERJ<br style="max-width: 620px;" />Centro Acadêmico de Engenharia de Produção – CEUNES/UFES<br style="max-width: 620px;" />CACAU – Centro Acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPB<br style="max-width: 620px;" />CARLF – Centro Acadêmico Roberto Lyra Filho, Direito UFES<br style="max-width: 620px;" />CAPsi-UFAL<br style="max-width: 620px;" />CA 22 de agosto – Direito PUC-SP<br style="max-width: 620px;" />Diretório Acadêmico da Escola de Arquitetura da UFMG<br style="max-width: 620px;" />CAZACAU – Centro Acadêmico Zanine Caldas de Arquitetura e Urbanismo</span></div>
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